| Biology Advance Center Brasil |  | | | No-Dengue. |
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Há quatro anos, quando sofreu uma picada do mosquito transmissor da dengue, o funcionário público limeirense Luís Pascoal Magrin estudou, pesquisou e acabou criando um aparelho inibidor dos mosquitos que proliferam em águas paradas. O equipamento foi patenteado com o nome comercial "No-Dengue" e despertou o interesse de secretarias de saúde de Campinas e Santa Gertrudes. Os primeiros contatos com a Prefeitura de Limeira já começaram. A intenção é usar o aparelho como ferramenta de combate às epidemias. O custo é de R$ 3. Segundo Magrin, trata-se de uma "armadilha" simples, mas eficaz. O "No-Dengue", que já possui registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI, consiste em um recipiente cilíndrico, de componente plástico, composto por duas câmaras. Uma é externa, em forma de cone, terminada com uma pequena passagem cilíndrica circular, denominada câmara receptora de ovos de mosquitos. A outra é interna e destinada ao desenvolvimento e aprisionamento das larvas. "As larvas geradas são induzidas a passar pela câmara inferior através da própria gravidade e ficarão aprisionadas", explicou. O fundo do côncavo força as larvas a assentarem na borda e a emergirem pelas laterais devido à claridade propiciada pela transparência leitosa do material de confecção e da forma cônica do divisor central de câmaras. Depois de testar a eficácia do aparelho em residências, lojas, escritórios e indústrias, o inventor contou que a empresa Biology Advance Center Brasil, de Rio Claro, patenteou o produto. Combate Como se trata de um equipamento ecologicamente correto e com custo baixo de fabricação em virtude do uso de material reciclado, o objetivo agora, segundo Magrin, é apresentar o produto para as autoridades de saúde pública. Em Campinas, por exemplo, onde foi registrado um surto da doença neste ano, a Secretaria da Saúde já demonstrou interesse pelo aparelho. O mesmo aconteceu com representantes da Prefeitura de Santa Gertrudes. Um biólogo do litoral paulista também realizou contato com o limeirense para conhecer de perto a eficácia do equipamento. Na Secretaria da Saúde de Limeira os primeiros contatos também já foram feitos. O custo previsto para cada aparelho é R$ 3 e a proposta, segundo o inventor, é que as Prefeituras adquiram os equipamentos para fornecimento à população, principalmente nos bairros que representam mais risco. Magrin explicou, com base nos testes realizados, que cada residência deve ter no mínimo quatro aparelhos. A durabilidade é de cinco anos. "É uma idéia simples, porém muito eficiente que pode ser perfeitamente aproveitada no combate de problemas sérios de saúde pública como a dengue", enfatizou. Como o equipamento já foi patenteado, qualquer imitação é caracterizada plágio. Mais informações sobre o produto podem ser adquiridas através do telefone (19) 3442-7735. (ESS) Fonte: Gazeta de Limeira (www.gazetadelimeira.com.br), 11/03/2007.
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