(Para Chiara, pelos nossos primeiros seis anos)
E quando, à noite, comigo se deite, que eu seja, meu bem, teu perfeito deleite. Que as estrelas se alimentem do calor de nossos corpos. Uma supernova explode no instante em que gozo. Nos confins do universo, meu anjo, teu prazer funde partículas, condensa galáxias, cria a vida. Que os deuses invejem nossa mágica! Que as bruxas envergonhem-se de seus feitiços! Que a ciência apague suas fórmulas! Que se retire o velho xamã! Pois descobrimos o poder de corar a noite, até torná-la manhã! Nota do Editor: Márcio Juliboni é jornalista, cobre Economia e Negócios no portal Exame. Trabalhou no serviço de notícias online, “Panorama Setorial”, do jornal Gazeta Mercantil, na Agência Estado e em várias revistas segmentadas. Iniciou a carreira na grande imprensa em 2000.
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