Luiz Moura

O plantio de árvores, nas estreitas calçadas da Cidade, sem planejamento e orientação, na maioria das vezes, traz conseqüências indesejáveis. As raízes de espécies selecionadas inadequadamente destroem a pavimentação dos passeios públicos transformando-os em armadilhas que podem causar acidentes. Algumas, mais "sedentas" que outras, acabam entrelaçando suas raízes nas tubulações de água e esgoto, invadindo-as através das junções, causando entupimentos e outros transtornos. Quando plantadas sob a rede elétrica, se escolhidas sem os critérios necessários, produzem uma penca de problemas.

As árvores, após o plantio, devem ser cuidadas para que os objetivos sejam atingidos. Não podem ser deixadas ao deus-dará, tomadas por "ervas de passarinho", a exemplo da retratada acima, em frente a E. E. Capitão Deolindo de Oliveira Santos, Centro (Piscina Municipal).

Sei que pode parecer piada falar em gestão da arborização urbana no contexto em que vivemos, mas a presença de árvores nas calçadas, além de amenizar a temperatura, minimizam a poluição sonora existente na urbe (e nos dão sombra em dias de calor).