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COLUNISTA
Nenê Velloso
27/04/2007 - 08h11
Construindo o passado II - 39
 
 

Em 1969 termina o mandato de Matarazzo e, por interesses políticos, as casas da rua Guarani / avenida 9 de Julho, não tiveram concretizadas as suas desapropriações. Com Matarazzo fora da Prefeitura, os proprietários dessas casas, possuindo apenas termos de concessões de posse definitiva doados pela prefeitura, certamente com promessas dos sucessores, conseguiriam despachos favoráveis e, imediatamente entrariam na Justiça com pedido de “usucapião”. Quando o processo chegava na Prefeitura, para que a Fazenda Municipal se pronunciasse, certamente este seria o despacho: “Não há interesse por parte da Fazenda Municipal”. Aí, pipocava o foguetório com muitos vivas aos heróis. Isso ocorreu em vários mandatos, não posso afirmar quais deles, mas é de facílima constatação.

Após a aprovação do Plano Viário, nada mais poderia ser projetado, construído, reformado ou ampliado, que contrariasse as diretrizes ali traçadas. O projeto viário foi ignorado pelos dois primeiros sucessores, Dr. José Alberto Santos e Celso Teixeira Leite, e só veio à tona no governo seguinte: Basílio de Moraes Cavalheiro Filho (1973–1976), que além de não sair do papel, sofreu duas derrotas cruciais.

Francisco Matarazzo Sobrinho (Ciccillo), um industrial renomado e considerado o Pai da Bienal, um mecenas das artes no mundo inteiro, foi humilhado duas vezes em Ubatuba quando foi prefeito. Os vereadores da oposição tentaram por duas vezes o impeachment do prefeito. A primeira, alegando que Matarazzo não tinha domicílio em Ubatuba. A segunda, porque o prefeito saíra do país sem consentimento da Câmara. Dessa vez, Matarazzo estava representando o Brasil na Bienal de Artes em Veneza, Itália.

ARREPENDIMENTO - Em entrevista à revista Igarati nº 4, dois políticos da oposição, que viveram na época e continuam em Ubatuba, recordam a gestão Matarazzo:

- MATARAZZO FOI UM SONHO PARA UBATUBA. QUE SE TIVESSE SE REALIZADO, FARIA DA CIDADE UM PARAÍSO PARA O BRASIL E PARA O EXTERIOR.

Agora é tarde demais.

Clique aqui para acessar a listagem dos textos (já publicados) da série Construindo o passado II.


Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail para thecaliforniakid61@hotmail.com.
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