A segunda derrota - o governador do Estado era Paulo Egidio Martins e o secretário dos Transportes Rafael Baldaci - o prefeito Basílio tinha solicitado dois vãos de ponte para interligação direta do bairro do Perequê-Açú / Cidade, através da avenida Dr. Félix Guizard, com as duas pistas da avenida Iperoig e, mais a alteração do projeto da ponte em relação à altura do nível do rio, para permitir a navegação de veleiros e barcos de maior calado, tendo em vista que já existia um projeto antigo para a construção de uma marina, que se encontrava paralisada por esse motivo.

Por volta de 1974, deu início a construção da ponte nova e o pedido do prefeito não foi atendido. O prefeito Basílio telefona para o secretário Baldaci pedindo explicações e diante da negativa do secretário a conversa acabou virando em bate-boca.

O prefeito chamou o secretário Baldaci de "Puxa-Saco do Boneca", que na época era prefeito de Caraguatatuba. Foi a gota d’água que faltava, não foi alterado o projeto e a verba para a construção do outro vão da ponte foi transferida para outra cidade com maior prestígio político, inviabilizando mais uma obra do Projeto Boca da Barra. Briga o mar com a costeira, o marisco que paga o pato.

Em protesto, o prefeito Basílio não compareceu à inauguração, sendo chamado às pressas o secretário da Prefeitura, meu colega e saudoso amigo Odair Rufino, para recebê-lo e dar prosseguimento à inauguração. O pior veria depois, os sucessores de Basílio, permitiram e até hoje permitem, que se construam no prolongamento do segundo vão da ponte. (Em breve será outra praia Grande.)

Após o governo Basílio, licenciei-me. Não posso confirmar em que mandato aconteceu o desaparecimento do original do Plano Viário e todo o acervo de projetos primordiais elaborados no governo Matarazzo. Mas, o gatuno está por aí, e sabe que eu estou no seu encalço desde o dia que soube do desaparecimento do acervo.

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