Não é na marra que se muda a vista
Luiz Moura |  |
Só uma sexta-feira chuvosa, semelhante a esta, para me fazer lembrar que a administração do "nunca antes (e de novo jamais)" nasceu em ano bissexto. Canhestra por origem, dá exemplos de excentricidade desde o seu primeiro ato de governo. De lá para cá não se reprimiu e enfiou goela abaixo da população de Ubatuba uma série (que se faz infindável) de esdrúxulas ações. A colocação, ao longo da avenida Leovigildo Dias Vieira, no Itaguá, de bancos com propagandas que identificam a atual administração municipal voltados para a via de circulação de veículos, desprezando a beleza da Baía de Ubatuba, é exemplo de que o prefeito Eduardo César (?), com a incompetência técnico-administrativa que lhe é peculiar, faz orbitar ao seu redor um bando de assessores do mesmo naipe. Não é com a depredação do patrimônio público que os contribuintes/eleitores devem manifestar a revolta que sentem pelas atitudes impensadas dos detentores do "pudê". Aquele que se achar prejudicado por atos do Executivo deve procurar o seu representante na Câmara Municipal de Ubatuba e dele exigir as providências cabíveis. (A imagem acima mostra resultado da ação de munícipes que mudaram a posição de um dos bancos colocados pela Prefeitura de Ubatuba, de costas para o mar, na avenida Leovigildo Dias Vieira, no Itaguá.)
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Acredito que "a Justiça tarda, mas não falha" e disso ouvi exemplo divulgado na última Sessão na Casa de Leis ubatubense quando foi lida uma decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo condenando o prefeito Eduardo de Souza César a pagar multa de 300 UFESPs (trezentas Unidades Fiscais do Estado de São Paulo) por deixar de atender, no prazo fixado e sem causa justificada, a uma determinação do Tribunal (adoção de medidas referentes a ajuste irregular entre Prefeitura de Municipal de Ubatuba e uma empresa). Espero que esse dinheiro não saia do erário público, mas sim do bolso do infrator.
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