A política do "já que tá, que vá"
Luiz Moura |  |
Tudo iniciou com a peça pregada na Justiça para que pudessem remover uma amendoeira que compunha, há anos, um patrimônio visual. O laudo de um tal Luciano Pradella, engenheiro contratado, de afogadilho, pelo prefeito Eduardo César (?), ainda está preso em minha garganta (clique aqui para mais informações). De lá para cá, com a certeza de que outras embromações seriam possíveis sem quaisquer reprimendas, as coisas descambaram. Não é o momento para enumerar os descalabros, mas não posso furtar o mais recente. Com a maior cara-de-pau, no dia 13 de maio, durante a cerimônia de "libertação" da Praça que tem o mesmo nome da data, Eduardo César afirmou, em discurso, que nenhuma árvore foi tirada do local. Quem lê o De olho em Ubatuba (e vê cada imagem publicada) sabe que isso não é verdade. Incompreensíveis são os critérios adotados pela administração do "nunca antes (e de novo jamais)" nesses últimos 365 + 365 + 139 dias, principalmente quando o assunto é a "tirada" de árvores plantadas em áreas públicas. A imagem acima mostra um passeio público tomado por uma árvore ("exótica", como diriam os cupinchas do Dudu), na avenida Leovigildo Dias Vieira, Itaguá. Os pedestres que por ali transitam são obrigados a andar, com risco de vida, no leito carroçável da via de circulação de veículos. O que faz Eduardo César para ajudá-los? Ele manda que a calçada sirva de depósito para materiais a serem utilizados em suas "obras". Mostras da política "já que tá, que vá", patente nessa administração de desgastes, são perceptíveis por todo o município.
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