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COLUNISTA
Nenê Velloso
13/06/2007 - 07h00
Construindo o passado II - 50
 
 

E para a tristeza de todos nós, o engenheiro Dr. Roberto de Carvalho Rezende, e o arquiteto Dr. Gilmar Rodrigues da Rocha, não deram prosseguimento à implantação do Plano Viário Municipal, esta infra-estrutura viária primordial.

Ao não fazerem isso, perderam a chance de se consagrarem, e certamente passariam para a história, e a cidade teria ganhado um moderno equipamento de infra-estrutura, que tanto faz falta nos dias de hoje, e o congestionamento da praia Grande e em outros locais, teriam sido resolvido para sempre.

Todo o profissional, cada qual tem sua parcela de culpa, de acordo com o tempo em que estiveram à frente da Secretaria de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura Municipal de Ubatuba. Hoje, a cidade se tornou vítima da letargia caracterizada nas administrações pós Matarazzo, condenando o nosso futuro.

Espero que o engenheiro Dr. Roberto de Carvalho Rezende e o arquiteto Dr. Gilmar Rodrigues da Rocha venham a público dar um esclarecimento plausível, dos motivos que os levaram a não darem prosseguimento ao projeto do Plano Viário da Cidade, elaborado na gestão Matarazzo. Principalmente o engenheiro Dr. Rezende, que foi o primeiro pós Matarazzo, e atualmente resgatado pelo prefeito Eduardo César.

Este projeto (Plano Viário) já vinha sendo aplicado mesmo antes da sua aprovação, comprovado no loteamento Jardim Praia do Sol (praia Grande) aprovado em 23-07-1965, portanto, dois anos antes do Plano Viário entrar em vigor oficialmente em 05/10/1967.

Sinta a responsabilidade, honestidade, respeito e o compromisso com a cidade, do Setor de Planejamento e Urbanismo (SPU), do governo Matarazzo. E, sobretudo pelo esforço e dedicação dos desenhistas: BIP e Nenê Velloso, na árdua tarefa de fiscalizar sem tréguas, até a conclusão final do assentamento de guias e sarjetas do loteamento Jardim Praia do Sol. É assim que se administra a coisa pública.

Quero esclarecer aos prezados leitores o seguinte: Que a maioria desses engenheiros, arquitetos, Ong’s, ambientalistas e todo esse pessoal que se diziam e que se dizem amarem Ubatuba, e que hoje, se alvoroçam preocupados e salvadores da pátria, depois da cidade ter chegado ao clímax do caos, é de se lembrar que, a maioria estava aqui, desde o governo Matarazzo.

E os que chegaram depois, tinham conhecimento de todos esses projetos já relatados, e por interesses particulares de alguns, não foram implantados e, simplesmente criaram dificuldades, para depois venderem facilidades, prática essa adotada por algumas administrações pós governo Matarazzo. E assim, foi se desenhando essa imensa colcha de retalhos, que é Ubatuba hoje, sem perspectiva de melhoria, tornando-se missão impossível, para qualquer prefeito empreendedor e sério, que pretenda tirá-la desse buraco negro. CAOS TOTAL.

Considerando que a malha viária está em xeque, e para Ubatuba pensar em sair dessa, só com uma ampla reforma estrutural do município, incluindo na pauta a possibilidade da implantação de uma linha ferroviária. Não pensem meus prezados leitores, que com essas reurbanizações paliativas da orla estará resolvido a fluidez do trânsito, tendo em vista que já demonstrou seguir o mesmo padrão da Av. 9 de Julho (feita a facão).

Como tudo que se faz aqui, mesmo antes do seu término, de tantos defeitos apresentados, será refeito, e continua se autodestruindo. O mesmo já está acontecendo no Perequê-Açú. Lembrem-se da rua Dona Maria Alves, mil sacos de cimento, gastos na ciclovia que não deu certo, todo mundo sabia, menos a Secretaria de Planejamento e Urbanismo (governo Paulo Ramos). Mais uma vez, o contribuinte paga a conta.

Clique aqui para acessar a listagem dos textos (já publicados) da série Construindo o passado II.


Nota do Editor: Francisco Velloso Neto, é nativo de Ubatuba. E, seus ancestrais datam desde a fundação da cidade. Publicado no Almanak da Provícia de São Paulo para o ano de 1873. Envie e-mail para thecaliforniakid61@hotmail.com.
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