Luiz Moura

A arrogância e a prepotência, nos "empregados do povo", se manifestam tão logo as apurações das eleições são concluídas. O conhecimento da "vitória" faz aflorar nos politiqueiros instintos reprimidos durante a campanha. Daí, soltam a franga, como se diz popularmente. Após sentirem o "gosto do pudê" fazem de tudo para perpetuarem-se nos cargos em que os colocamos e, seus atos são sempre direcionados para tal.

(Qual seria a palavra apropriada para adjetivar o "político" profissional que, antes de empreender qualquer ação, calcula o "retorno político" que poderá auferir, priorizando os feitos pelo resultado dessas operações?)

No dia 17/07/2006 escrevi: "A foto acima mostra um pequeno trecho em mosaico português que necessita de reparo. Quanto mais rápido o conserto for executado menor será o serviço. O local é próximo ao rio Lagoa, na praça Dr. Alberto Santos." Às vésperas de completar um ano, visto que Eduardo César (?) não notou "retorno político" no reparo do calçadão (imagem acima), relembro o problema que hoje quase proporcionou tombo em um contribuinte/eleitor que por ali passava.

Quanto tempo você acha que a administração do "nunca antes (e de novo jamais)" vai demorar a fazer o serviço necessário? Será que vão argumentar, um ano depois, que o reparo vai ser feito na reurbanização da praça Dr. Alberto Santos?

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Por razões óbvias, a "função memória" do De olho em Ubatuba irrita sobremaneira os politiqueiros de plantão.