Divulgação      A líder comunitária Maria Aparecida da Cunha, Dona Cinda, na Tribuna Popular da ALESP, no dia 20 (quarta-feira).

A líder comunitária Maria Aparecida da Cunha, revoltada com a situação caótica em que se encontra a Saúde de Ubatuba, com as irregularidades no setor e nas construções das obras públicas, esteve na Assembléia Legislativa de São Paulo para tornar públicas as denúncias.

Na Tribuna Popular da ALESP, na última quarta-feira, dia 20, dona Cida, como é conhecida, pediu aos deputados a presença urgente de uma comissão fiscalizadora para averiguar as contratações irregulares de 60 funcionários do PSF - Programa de Saúde da Família. De acordo com dona Cida, os contratados como agentes de saúde não exercem a função. Entre eles há até pedreiros, segundo consta na prestação de contas enviada ao Comus - Conselho Municipal de Saúde. A líder comunitária relatou, também, a desordem nas obras da Avenida Iperoig que, segundo ela, são mal feitas e depois mal refeitas várias vezes, com o dinheiro público.

Maria Aparecida reclamou ainda, do silêncio do Ministério Público de Ubatuba, onde ela própria já protocolou várias denúncias e pediu a intervenção da Polícia Federal para investigar o Legislativo e a Promotoria Pública.