Faltou "praça", sobraram placas
Luiz Moura |  |
"A permissão de uso e o batizado" do canteiro central (imagem acima) próximo à cabeceira da ponte que liga o Centro ao Perequê-Açú dão o que falar. No jornal Agito Ubatuba, página 29 da edição nº 139 (27/07 a 02/08/2007), Lafon nomeou o espaço como "Pracinha da Ágape". Ele, que também "tá de olho", notando que a publicidade institucional é o objetivo das empresas na adoção da lei municipal nº 1244/93 (29 de março de 1993) sugere que a Prefeitura padronize o formato dos anúncios e abra licitação para as "áreas nobres" disponíveis aos convênios referidos na lei que criou o programa "Adote o verde". Há quem diga que Eduardo César (?) aprovou o projeto de paisagismo e celebrou o convênio com a Igreja Evangélica Ágape de Ubatuba para contrabalançar o espaço ocupado com um símbolo da maçonaria existente na outra ponta da avenida Iperoig. (Só falta fazerem um relógio de sol no canteiro para lembrarem o título do filme Deus e o diabo na Terra do Surfe, digo, do Sol.) A Igreja Evangélica de Ubatuba (rua Coronel Domiciano, 615) foi declarada de utilidade pública municipal pela lei nº 1622, de 10 de julho de 1997, e é de conhecimento geral que esse tipo de declaração visa a isenção de impostos além da obtenção de serviços da administração municipal. Portanto, o dinheiro “economizado” pelo não pagamento dos impostos e pelos serviços que a administração pública presta gratuitamente à entidade é utilizado em propaganda institucional. Eu discordo que o dinheiro público seja usado de forma tão questionável, e você?
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