Para futuros mestrandos e doutorandos
Luiz Moura |  |
A maneira como se dá a intervenção indiscriminada nos passeios públicos (calçadas), por particulares, aqui em Ubatuba, poderia ser tema para teses de mestrado (quiçá doutorado). É abrangente, pois atinge as áreas da Arquitetura, da Psicologia, da Engenharia Civil, da Biologia, da Educação Física, das Ciências Jurídicas, da Gestão Pública (?) etc. “A regularização de cambalachos em passeios e calçadões como fonte de geração de empregos”, “O aumento da percepção extra-sensorial nos pedestres moradores do Centro em razão das lixeiras nos muros e gradis da região”, “Os calçadões da avenida Iperoig, com seus tijolinhos, no estabelecimento de um novo padrão de qualidade - o DUDU20052008”, “Práticas esportivas inusitadas no passeio público da rua Professor Thomaz Galhardo”, “A influência dos puxadinhos comerciais, construídos sobre o calçadão da avenida 9 de Julho, na alimentação matinal dos quero-queros”, “O estreitamento das calçadas como ponto inicial para uma nova arquitetura de fachadas”, são algumas sugestões para os futuros mestrandos e doutorandos. Sinceramente, as barbaridades que acontecem nesse município, tudo aos olhos que nada vêem e aos ouvidos moucos das “otoridades”, são dignas de estudo. O imóvel existente na esquina da rua Dona Maria Alves com a avenida Iperoig foi recentemente reformado. Quem de direito, através do responsável técnico pelos trabalhos, deveria ter aproveitado para adequar o nível do piso da construção ao dos tijolinhos (pavers) que Eduardo César (?) tanto adora. Mas o que fez? Por um erro de cálculo ou por displicência ou por abuso fez exatamente o contrário. Na imagem acima você pode notar a sutil “adequação do nível do piso do calçadão” ao do imóvel em questão. (E ainda há quem diga que nada vê de estranho no que foi feito!) É essa a acessibilidade “eduardiana” (ou seria “cesariana”?) sendo colocada em prática pela “equipe” da administração do “nunca antes (e de novo jamais)”?
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