Senhora dos meus sentimentos e atos, frescor de primaveril alvorada, puríssimo e cálido raio de sol, moto-perpétuo de alegrias e paz. Você, alma da minha alma, doce amada, congelada num segmento do tempo, escondida entre arbustos e roseiras do áureo jardim encantado dos desejos. Você, incorpórea, mas onipresente, figura, bela, jovem e desejável, como antes, incorruptível, sublime e imune ao tempo, senhora dos meus sentimentos e atos. Loira fada, generosa e benfazeja, esplendor invisível a olhos profanos, guia, inspiração e infalível consolo: vejo-a, sinto-a, louvo-a, dia após dia, embevecido, contrito, em feitio de oração. Nota do Editor: Pedro J. Bondaczuk é jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte . Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros “Por uma nova utopia” (ensaios políticos) e “Quadros de Natal” (contos).
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