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SEÇÃO
Economia e Negócios
09/08/2007 - 12h06
Senado aprova o projeto que altera a Lei Geral
Dilma Tavares - ASN
 
Entre outros benefícios, o projeto inclui novos segmentos no Simples Nacional, sistema de tributação simplificado criado pela lei

O Projeto de Lei Complementar 43/07, que amplia os benefícios da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, foi aprovado por unanimidade pelo Plenário do Senado na noite desta terça-feira (7). O Plenário também aprovou três emendas de redação e rejeitou outras três que alteravam o conteúdo do projeto.

O apoio à iniciativa foi unânime. Foram 56 votos favoráveis, nenhum contrário e nenhuma abstenção. A matéria agora segue para a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Essa foi uma vitória muito importante, porque o projeto vai complementar a Lei Geral que representa uma revolução na economia, com redução de carga tributária, chegando em alguns casos a 70%, e com incentivo à formalização das empresas", destacou o senador Adelmir Santana, relator da matéria. Ele ressaltou que o projeto beneficiará cerca de 1,5 milhão de micro e pequenas empresas.

Adelmir Santana ainda informou que ainda esta semana uma comitiva formada por integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa, da qual faz parte, entregará o projeto de lei ao presidente Lula. "O objetivo é contribuir para agilizar o processo de sanção", afirmou Santana.

Entre os ajustes à Lei Geral, o projeto inclui no Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, micro e pequenas indústrias de cosméticos, sorvetes e de fogos de artifício, que haviam ficado fora do sistema. O projeto também ajusta o enquadramento de empresas que, no antigo Simples, estavam na tabela de tributação n° 3 e, no Simples Nacional, ficaram na tabela 5, mais onerosa. Nesse caso estão cerca de 550 mil empresas como salões de beleza, hotéis e restaurantes.

Além disso, o projeto resgata a criação do Sistema Nacional de Garantias de Crédito, que estava no texto da Lei Geral, a Lei Complementar 123/06, aprovada pelo Congresso Nacional, mas sofreu veto.

Mobilização

A votação do projeto foi acompanhada por lideranças empresariais do segmento. Nas galerias e na tributa de honra, representantes de micro e pequenas empresas fizeram uma mobilização na Casa, para sensibilizar os parlamentares a aprovar o projeto.

O presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, reforçou a mobilização. Para ele, a aprovação do projeto significa tranqüilidade para empresários dos setores beneficiados que viviam clima de tensão, sem saber se ficariam definitivamente fora do Simples Nacional ou se seriam forçados a isso por estar incluídos em tabela de tributação onerosa.

Só do setor de fogos de artifício, estiveram presentes no Senado pelo menos 60 empresários. O presidente do Sindicado das Indústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais, Sidônio Patusco, disse que, em Santo Antônio do Monte (MG), onde é sediado o sindicato, há instaladas 74 empresas do setor, responsáveis por 85% da produção de fogos de artifício do País.

Sidônio aguardava com ansiedade a aprovação do projeto. Segundo ele, "desde o dia 30 de junho passado, 85% das empresas locais estão paradas, deram férias coletivas aos seus empregados, aguardando a votação do projeto".

Para José Tarcísio da Silva, presidente da Confederação Nacional das Entidades de Micro e Pequenas Empresa do Comércio e Serviços (Conempec), a aprovação do projeto "é mais uma vitória para as micro e pequenas empresas". Ele estava acompanhado de líderes empresariais de 18 estados que, segundo informou, representam 30 mil empresas.

O projeto, já aprovado na Câmara dos Deputados, também confirma a ampliação do prazo de adesão ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, o Simples Nacional, para o próximo dia 15 de agosto.

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