Muitos acreditam que o custo do condomínio seja uma espécie de "aluguel eterno", mas a verdade é que a taxa cobrada aos condôminos tem um destino certo. Como saber se o condomínio está "equilibrado"? O que pode ser feito para diminuir as despesas? "É preciso entender para onde é direcionado o dinheiro pago para o condomínio", alerta Angélica Delgado Arbex, gerente de relacionamento da Lello Condomínios. O custo com o pagamento de funcionários equivale à cerca de 40% das despesas mensais. É também importante ficar atento às horas extras: "os condôminos muitas vezes não sabem que porteiros e zeladores também têm hora para trabalhar e que qualquer atividade que ele exerça após seu turno é computada como hora extra." Pagamento de contas, como luz, água e energia devem equivaler a 25% do valor do condomínio. Para gastos com contratos de longo prazo, como manutenção do elevador, entre outros, devem ser reservados 15% do valor pago pelo condomínio. Os 20% restantes são destinados a despesas bancárias, pequenas compras, despesas gerais, manutenções e reformas. Segundo Angélica, da Lello, "além disso a qualidade dos serviços, o número de unidades que participam do rateio e a inadimplência interferem no valor final cobrado de cada unidade", explica. Segurança "Atualmente, o valor do condomínio, de modo geral, tem subido devido a uma crescente preocupação com a segurança", diz Angélica. Edifícios de alto padrão têm apostado em guaritas blindadas, câmeras e seguranças particulares durante 24 horas, o que acaba causando o aumento do valor. A Lello dá algumas dicas de como reduzir o valor do condomínio: · Campanhas para uso racional de água e de energia elétrica; · Análise periódica de despesas, principalmente folha de pagamento; · Implantação de programas de redução de despesas condominiais; · Checagem de todas as manutenções preventivas; · Gestão eficaz de combate à inadimplência; · Participação efetiva do condômino no dia a dia do condomínio.
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