Para poucos
Luiz Moura |  |
A delimitação de espaços públicos para uso particular, mesmo que prevista em lei, incomoda os munícipes em geral. A utilização desses lugares como extensão de imóvel comercial retira da população um uso que lhe de direito. Quando o tributo cobrado do beneficiado é justo e utilizado de modo que a comunidade perceba as vantagens da "troca" a coisa torna-se compreensível, mas quando isso não acontece denota privilégio. Na avenida Iperoig, como pode ser observado na imagem acima, particulares cercam áreas públicas mesmo quando seus estabelecimentos estão fechados. Não há benefício para a população quando isso ocorre. Há, isso sim, um constrangimento. (É um aspecto de abandono, não condizente com um município que se pretende turístico.) Ao Legislativo municipal cabe a adequação/elaboração de leis em benefício da comunidade e não o estabelecimento de privilégios.
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