Os tijolinhos do Dudu
Luiz Moura |  |
A exaltação das qualidades dos tijolinhos (pavers) que Eduardo César (?) tanto adora impregnava um dos e-mails que recebi na terça-feira, dia 18. O internauta subscritor dizia-se engenheiro civil e instigava-me estudar o artefato para que, segundo ele, eu pudesse dar os parabéns para a administração do "nunca antes (e de novo jamais)" por ela "usar um material moderno e eficiente em suas obras" sic. À moda "o que é bom para os EUA é bom para o Brasil" o indivíduo relacionou duas capitais de Estados brasileiros e duas de países estrangeiros que utilizam os pavers para revestir alguns lugares públicos. E não se esqueceu de mencionar, como se não existissem outros, que tal pavimento é o correto para "uso seguro do deficiente físico, principalmente deficientes visuais" sic. Informei-lhe, em resposta, que minhas críticas são quanto à qualidade do material e da mão-de-obra empregados em Ubatuba, bem como a falta de fiscalização por parte da Prefeitura na execução das obras públicas no município, em especial no assentamento dos "tijolinhos". Os problemas daí decorridos fazem com que os montantes que esvaem do erário municipal sejam questionáveis e que a frase "Uso do dinheiro público com responsabilidade" sic, proferida insistentemente por Eduardo César, não passe de mais uma dentre as balelas que ele profere (e prefere). Os defeitos constatáveis na utilização dos "tijolinhos" são inúmeros. Passam desapercebidos apenas para os deficientes visuais mencionados no e-mail referido. Sinceramente, olhe para a imagem reproduzida acima (calçadão recém-concluído, na praia do Perequê-Açú, e ainda nem sequer inaugurado) e me diga se é essa "coisa" que você quer ver associada à Ubatuba. Eduardo César adora esse "treco" e está infestando o município com ele.
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