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Poesias
06/10/2007 - 14h24
O que foi e o que ficou
Antonio Brás Constante
 

Ele gritou pelo fato que ali aconteceu;
Clamou desamparado por uma compaixão já tardia, a alguém que morreu;
Implorou ao sagrado ao mesmo tempo em que blasfemava alto,
Diante da dantesca cena de cruel covardia.

A angústia engasgava o choro;
Indefeso ao choque que sua consciência ainda não entendia;
A mente se enganava, achando que tudo aquilo era apenas um sonho;
Terrível ilusão. Fantasia.

Seu corpo trêmulo de joelhos. Desespero.
Observava caído e sem vida um pedaço importante de sua própria vida.
Estendido no chão frio dos acontecimentos;
Um singelo rostinho tão terno entregue agora ao sono eterno.

Da face do homem sangravam tristezas, vertidas de seus olhos mareados de dor;
Furtivas gotas do abandono sofrido;
Inúmeras lágrimas de adeus, dedicadas a um anjo perdido;
Pois a fatalidade de uma tragédia para sempre levou...
Seu pequeno filho querido.


Nota do Editor: Antonio Brás Constante (abrasc@terra.com.br) é escritor.

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