Não é conceitual, todos merecem ser tratados da mesma maneira que tratam os outros e as coisas, é uma equação diretamente proporcional. Pensar de maneira diversa pode levar a conceitos errados. Abrir um bocão para gritar contra as “mansões” dos ricos e fazer apologia da pobreza é coisa antiga e politiqueira tanto quanto fazer fotografia com criança no colo em período de eleição. Da mesma forma que a solução não está em acabar com os malandros e sim exterminar os trouxas, é inócuo todo o blablablá no combate a riqueza, o que tem que ser feito é acabar com a pobreza. Assim o desafio é acabar com a pobreza, seria gratificante ouvir propostas inteligentes para se atingir esse objetivo. Para o indivíduo sair da pobreza ele precisa ter dinheiro e este só se consegue com trabalho, embora alguns façam tipinho e vistam a túnica da produtividade. Saneamento básico, saúde, segurança pública, educação, centros culturais e esportivos, trânsito, asfalto, iluminação, áreas de lazer etc. só se consegue com dinheiro. Desafio os que dizem não dar a mínima para ele a doarem seus vencimentos para os que têm menos. Um bom começo seria uma proposta para aumentar a oferta de empregos no município. Uma “mansão” ao ser construída gera fluxo de caixa aos cofres municipais, a união, aos depósitos de material de construção... e todo um batalhão de mão-de-obra direta e indireta envolvido em sua construção. Concluída gera emprego para aqueles que cuidam do seu dia a dia assim como para o comércio que vende os insumos necessários para a manutenção de seus jardins, piscina, heliponto, sauna, quadra de tênis, campo de golfe, estrebarias dos cavalos de pólo, cinema, spa, adega etc. Fez um “mini porto”? Ótimo, por que com certeza lá vai atracar uma Spirit Ferreti de US$ 1.000.000 que traz no seu bojo lanchas de apoio e jet skis. Esse barquinho vai precisar de marinheiros para seu manuseio e manutenção, assim como apoio em terra, tudo isso significa geração de emprego e geração de impostos taxas e tributos. Os automóveis pagam uma montanha de dinheiro anualmente ao município com seus licenciamentos, outra com as multas, mantêm funcionado postos de gasolina, despachantes, empresas de seguro, autopeças, oficinas mecânicas e todo contingente de pessoas que trabalham nesses estabelecimentos, inclusive os pintores de faixinhas no meio dos buracos e os que portam talonários de multa. E tem quem prefira o “ranchinho e a bicicreta”! Fazer o que?
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