Luiz Moura

- Vou embora pra casa. Tenho que aproveitar pois a chuva amainou. Não dá pra cortar caminho pela Praça 13 de Maio. Tá tudo cheio d’água e não quero molhar os pés. Ah, não sei pra que largaram "aqueles bidês" ligados com essa chuva toda! - disse minha mãe, com a mão na maçaneta da porta, na manhã de quarta-feira (24).

Lá fui eu fotografar. Já tinha escutado outras pessoas fazerem afirmações daquele tipo. A imagem acima retrata apenas 2 (dois) dos muitos pontos alagados. O passeio público, o jardim e os criadouros, digo, os laguinhos aguardam ajustes. (Notem que estou sendo condescendente. Eu escrevi: "ajustes".)

"Dudu dos tijolinhos" (ou seria "Pinocchio César"?) afirma, de boca cheia, que nenhuma obra "sua" ficará sem a correção dos erros construtivos e/ou substituição de peças com defeitos "porventura" existentes. Balela! A Praça 13 de Maio está aí, reinaugurada há mais de 5 (cinco) meses, e até agora todos aguardam o cumprimento da palavra por ele empenhada.

Preocupa-me a orla da praia do Cruzeiro (Iperoig), no Centro. Eduardo César (DEM...) vai reinaugurar uma reurbanização ainda não concluída, cheia de erros construtivos e peças defeituosas. Com uma enorme cara-de-pau ele alega ser a chuva, que ocorreu essa semana, a responsável pelo "pequeno" atraso. Esqueceu-se que no mês que vem, dia 25 de novembro, sua "obra" maior completará 1 (um) ano, que corresponde a 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias, de atraso.