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Educação
18/11/2007 - 19h29
A desertificação e os eco-migrantes
Nelson Pascarelli Filho
 

A desertificação ocorre nas regiões mais carentes de alimentos.

Restam apenas 12% das terras cultiváveis no planeta. Perdem-se, anualmente, 6 milhões de hectares de terras cultiváveis e 20 milhões de hectares ficam imprestáveis pela perda de nutrientes.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), decorrentes dessa perda, 450 milhões de pessoas passam fome.

Anualmente, 40 milhões de pessoas morrem de doenças da fome e 4.566 pessoas morrem por hora.

35% das terras do planeta estão ameaçadas, prejudicando 20% da população mundial.

A perda da fertilidade das terras aumenta o custo das colheitas e polui os alimentos, o ar e a água.

De 1950 a 1990, o uso de fertilizantes passou de 14 a 145 milhões de toneladas, os resíduos dos fertilizantes contaminam os lençóis freáticos (água potável).

A monocultura esgota o solo e nos últimos 150 anos, 1,35 milhões de quilômetros quadrados de terras cultiváveis foram erodidos e desertificados.

As pastagens para criação de cabras e ovelhas destroem a cobertura vegetal acarretando a erosão e a desertificação que deixam as terras improdutivas e inabitáveis.

Diante dessa devastação, da seca e da fome nascem os “eco-migrantes”, pequenos agricultores que abandonam em massa as terras destruídas em busca de sobrevivência. Por falta de conhecimento ecológico eles continuarão a praticar a tão nociva monocultura.

Para reverter o impacto da desertificação é fundamental investir na Educação Ambiental. Ela deverá ocorrer em todos os níveis de ensino, desde o ensino infantil até o superior, com o objetivo de motivar o educando a preservar o valor vida no nosso planeta que é único; ensinando que no meio ambiente tudo está ligado a tudo e que é possível haver desenvolvimento tecnológico com baixo impacto ambiental.

Outras ações de imensa responsabilidade social que agem na base do problema são: estabelecer parceiras tecnológicas entre as universidades e as comunidades agrícolas ensinando aos agricultores as técnicas para recuperar os solos erodidos e desertificados; como utilizar o solo sem causa dano à natureza e como promover a auto-sustentabilidade.

Temos tecnologia e conhecimento científico para acabar com a fome no planeta então, podemos concluir que todas as mazelas que a humanidade sofre são decorrentes da falta de boa vontade política.

Votar em políticos comprometidos com os desafios ambientais e educacionais e, depois de eleitos, cobrar deles as promessas feitas durante a campanha eleitoral é uma obrigação de todos os cidadãos que anseiam por viver num mundo justo, sem miséria e em harmonia com a natureza.


Nota do Editor: Nelson Pascarelli Filho é escritor da FTD. Diretor da Pascarelli Sciens, Consultor Científico-Educacional. Conferencista. Biólogo, Filósofo, Bacharel em Psicologia, Psicanalista. Palestrante do ROTARY CLUB, SIEEESP, ABITEP/APROFEM ECOPLAN/SINPEEM, SINPROS; OAB, SABESP, Polícia Ambiental, Universidade São Judas Tadeu e diversas Secretarias Municipais e Estaduais de Educação em todo o Brasil. Prof. Titular de Ciências Naturais da SME/SP. Sua biografia foi incluída na Wikipédia em educadores brasileiros. 16 livros didáticos publicados e adotados em nível nacional.

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