Desleixamentos
Luiz Moura |  |
Hoje limito o "intervalo sem comentários" sobre o que acontece na Fundart - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba. Me recupero do desgosto que senti ao constatar que a incompetência técnico-administrativa impregna todos os órgãos dominados por Eduardo César (DEM...). Eu não imaginava que os desmandos do antecessor de Pedro Paulo Teixeira Pinto, diretor-presidente da Fundart, pudessem ser superados com tanta facilidade. "Nunca antes"... Agora não é a hora de se falar no vultuoso montante gasto sem a aprovação do Conselho Deliberativo da Fundação. (Esse pessoal nem sequer é informado da fundamentação para os dispêndios que, por essa e outras razões, ocorrem de modo ilícito.) Deixo para outra ocasião a demonstração da irresponsabilidade no uso do dinheiro público que, como dizem as más línguas, é inexplicavelmente assumida pelo "príncipe consorte". Com este divulgo a inconformidade dos contribuintes/eleitores com o mato que cresce ao lado do Casarão do Porto, um dos pouquíssimos prédios antigos que ainda se mantém em pé, a despeito da inércia dos administradores de plantão. Muitos não se conformam com o guapuruvu plantado irresponsavelmente próximo ao patrimônio histórico e falam barbaridades sobre os barracos que afeiam e descaracterizam o local (imagem acima). ...e ficam as perguntas: Cadê o dinheiro (e qual é o montante) que o Governo do Estado destinou para a restauração do Casarão do Porto? Quanto custou o enésimo projeto? Quem decidiu e qual foi o critério utilizado para justificar a contratação do profissional que o elaborou? Existe previsão para o início dos trabalhos de restauro?
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