Grandeza, aspiro à grandeza, os sentimentos sem mácula, a rosa mística dos ventos, o norte sem vacilações. Transcender a fragilidade da carne, amar sem limites ou peias, ser estrela da galáxia dos sonhos sobreviver ao tempo e ao esquecimento. Aspiro, dia a dia, passo a passo, galgar os degraus da razão, fazer da vida obra de arte, inesgotável manancial de ternura; ser pássaro-luz, ágil, versátil, romper as barreiras do efêmero, fiar na tosca roca do tempo palavras, versos, a própria poesia. "- Luz! Luz! Luz!" - clama a bronca alma, a luz aguda do cabal esclarecimento, da única ciência que de fato importa: a da transcendência e da beleza Luz, luz, luz, é do que careço, límpida luz de encanto e de pureza, porquanto, só acalento uma ambição: aspiro transcendência e grandeza! Nota do Editor: Pedro J. Bondaczuk é jornalista, radialista e escritor. Trabalhou na Rádio Educadora de Campinas (atual Bandeirantes Campinas), em 1981 e 1982. Foi editor do Diário do Povo e do Correio Popular onde, entre outras funções, foi crítico de arte. Em equipe, ganhou o Prêmio Esso de 1997, no Correio Popular. Autor dos livros "Por uma nova utopia" (ensaios políticos) e "Quadros de Natal" (contos). Blog "O Escrevinhador" - (pedrobondaczuk.blogspot.com).
|