Hora de refletir sobre como será 2008. Algumas pessoas já têm o planejamento pronto para encarar o próximo ano, mas a maioria ainda prefere o esquema do "deixa a vida me levar". Brasileiro não gosta de pensar no futuro, vai levando. Em 2008, que tal priorizar você mesmo, ler um bom livro (ou vários), passear mais com os filhos e familiares, desenvolver um projeto de educação continuada, aprender mais um idioma, respeitar mais o próximo, participar de programas voluntários, ser mais humilde, plantar uma árvore, dar uma palestra, escrever idéias que possam facilitar o dia-a-dia, entre tantas outras coisas que estão borbulhando em nossas mentes? É possível semear um 2008 que traga bons frutos no final.

Inevitavelmente, existem assuntos pendentes em nossas rotinas diárias que precisam ser organizados e sair do papel. Fim-de-ano é momento para avaliar se e quanto isso tudo foi feito no período anterior, para propor eventuais ajustes de rota no período seguinte, em um ciclo de melhoria contínua. No mais, é preciso empenhar-se em construir um ambiente pleno de paz, harmonia, saúde e felicidade, cada um no seu pequeno mundo, em busca de dias prósperos para todos. Afinal, o Brasil é um grande time, não só no futebol: damos um baile de talento, garra, luta, inteligência, espírito de equipe, solidariedade, resultado, faltando pouco para ingressarmos no Primeiro Mundo. O ser humano trava uma batalha entre o ter e o ser. O equilíbrio e os limites devem estar cada vez mais próximos, para que possamos nos tornar ainda melhores.

Assista ao filme "As 5 Pessoas que Você vai Encontrar no Céu" e se ilumine para fazer de 2008 um ano melhor. O desafio é agir corretamente com todos os recursos que temos, para que não haja injustiça, guerra, ódio, avareza, desequilíbrio social, violência, ganância, uso indevido do poder, inveja, falta de ética. Vamos andar na areia da praia, no campo, na mata, na cachoeira, na cidade, na empresa, com nossa antena devidamente ligada, para construir um abençoado 2008. Que Deus nos dê forças e possamos realizar nossos sonhos. Muita paz a todos.

Nota do Editor: César Döhler (cesar@dohler.com.br) é economista.