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06/12/2007 - 12h04
A difícil escolha do mobiliário para o trabalho
Alison Alfred Klein
 

Depois de decidida a compra de um novo móvel, em geral, surgem algumas dúvidas a respeito da escolha: qual o valor a ser investido, quais os critérios estéticos, o que está moda, quanto tempo dura, entre outras especificações. Entretanto, a primeira questão deveria estar relacionada às necessidades do usuário com questionamentos do tipo: qual o uso que será dado a este novo mobiliário? Ele será usado eventualmente, para reuniões, ou será o posto de quem trabalha dedicadamente no computador? Ou ainda, será usado para alguns instantes de repouso após o atendimento a clientes?

Todos estes questionamentos são muito importantes e servem para validar e garantir uma boa compra de móveis para o trabalho, seja ele um escritório, uma sala de estudos em casa ou mesmo o posto de trabalho numa indústria. Em todos estes casos, o cuidado com a ergonomia deve ser levado a sério, pois isso não aumenta os custos e garante menos dissabores futuros com queixas ou baixo rendimento.

Então, o correto é começar pela finalidade do mobiliário e ver quem irá utilizá-lo. Esta pessoa deve conhecer bem o trabalho que será desempenhado, de modo a já saber as suas reais necessidades. É erro comum o móvel ser escolhido por quem não o usa, diminuindo as chances de acerto e aumentando as possibilidades de problemas ergonômicos. Lembre-se: móvel ergonômico é aquele que atende às necessidades do trabalhador e do trabalho a ser desempenhado; não é ergonômico porque assim o fizeram.

A partir de então, deve-se procurar modelos que atendam às demandas. Se for uma cadeira, por exemplo, observe se favorece o bom apoio dos pés, se a coxa não está comprimida, se a coluna está alinhada e permite um bom apoio no encosto. Avalie, também, se os rodízios não atrapalham e observe se o apoio de braço permite uma boa posição junto à mesa, suportando o braço do trabalhador.

Existe uma regra básica para esta escolha: o móvel deve respeitar o ser humano, ser confortável durante longas jornadas e favorecer a boa realização do trabalho.

Depois de o móvel novo já ter sido adquirido, uma nova etapa se inicia, pois de que serve gastar mais de R$ 250,00 numa cadeira e a utilizar como uma caixa de tomate? Todo mobiliário permite algum tipo de regulagem. Os mais completos chegam a ter quase 30 possibilidades de uso, o que favorece e muito a boa utilização pelo trabalhador treinado, mas dificulta a vida daqueles que utilizam os equipamentos de maneira errônea. Neste momento, o ideal é solicitar auxílio profissional para aprender como regular o mobiliário e qual a configuração adequada, do ponto de vista ergonômico. Vale ressaltar que de nada adianta ter um bom móvel, saber regulá-lo, mas não o utilizar para o fim previsto.

Destaco que a boa escolha depende de definir o usuário e a que se destina. O bom uso depende de saber como configurar e utilizá-lo adequadamente. Com esses cuidados, muitas dores de cabeça podem ser evitadas.


Nota do Editor: Alison Klein é fisioterapeuta do trabalho, diretor-técnico da SEFIT – Prevenção Laboral e presidente da ABRAFIT – Associação Brasileira de Fisioterapia do Trabalho.

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