Projeto: Tratamento de esgoto - Ações alternativas

Introdução

A situação do Esgoto Sanitário na Região Sul está crítica, o rio do Boi recebe esgoto de considerável quantidade de residências e pousadas sem passarem pelo tratamento de filtro anaeróbio e pelo odor exalado poderíamos mudar o nome para rio “Cagado”, e o rio Maranduba recebe contribuições do rio do Boi e outros também poluídos, dentro da mesma micro-bacia.

O rio Maranduba é o principal local onde muitas pessoas vão fazer suas pescarias de peixes e siris; e quem se afasta, de barco, da saída do rio, constata o forte odor de esgoto, assim, os principais atrativos turísticos de Maranduba estão comprometidos pela falta de coleta e tratamento adequados do esgoto sanitário, que pioram as condições de vida dos moradores, veranistas e turistas; a situação fica mais crítica com as chuvas e com o maior afluxo de visitantes.

Desenvolvimento

Enquanto a empresa responsável pela coleta e tratamento de esgoto não constrói a necessária rede e estações de tratamento, podemos como principais interessados, realizar ações para minimizar o problema: construção de fossas sépticas e filtros anaeróbios como preconiza a norma NB 7229 e principalmente a utilização de tecnologia alternativa de limpeza de fossas com micro-organismos vivos.

A proposta é divulgar bastante e mobilizar uma grande parte de moradores, veranistas e pousadas a colocarem em suas fossas produtos como BIO BAC ou FOSSAKLIN, que utilizam micro-organismos vivos que se alimentam da matéria orgânica do esgoto eliminando-a, deixando somente água sem mau cheiro, assim, se todos utilizarem ao mesmo tempo esses produtos, que se encontram em supermercados (no Paulista o FOSSAKLIN custa R$ 8,00).

Justificativa

Com essas ações, ao invés da poluição das águas servidas das moradias que fatalmente vão para os rios e através destes ao mar, teremos um enorme resultado positivo com rios sem mau cheiro e praias mais limpas, como devem ser em lugar como Maranduba onde a natureza é o principal atrativo para os moradores e turistas.

Acreditamos que as Igrejas, Associações de Moradores, de Turismo e outras, poderiam tomar para si a tarefa de divulgação e mobilização, através dos seus participantes já que todos serão beneficiados e até conseguir a um custo menor, os “bio-limpadores de fossas”, através de uma compra coletiva.

Por melhores condições de vida, nas ações de cidadãos.

Proposta: Luiz Carlos Lima

Maranduba, dezembro de 2007.

Maiores esclarecimentos: arqluizcarloslima@ig.com.br - LCL Arquiteto, (12) 3849-5571.