A cada ano, percebemos que a gestão do ciclo de vida de TI apresenta-se mais crítica e que precisa ser encarada pelo CIO como prioridade para garantir a continuidade do negócio. O mesmo acontece com o mercado de telecomunicações no Brasil. Nos últimos tempos, pudemos observar a preocupação dos tomadores de decisão das empresas em reduzir gastos com custos com telefonia e encontrar diferentes formas para alcançar um equilíbrio em seus caixas. Para o próximo ano, a grande aposta é a metodologia TEM (Telecom Expenses Management), que emergirá e fará com que as companhias conscientizem-se sobre a real otimização dos seus custos com telecomunicações. Além disso, os gestores podem perceber que ter o controle de todos os seus ativos de telecom traz a capacidade de visualizar os gastos, gerenciar contratos e realizar auditorias (valores cobrados versus valores contratados), para que o gestor possa ter subsídios para renegociar valores e economizar recursos. O TEM é uma maneira eficiente de gerenciar telecomunicações de forma muito mais inteligente e menos complicada. O desafio está na criação de uma cultura de gerenciamento de despesas de telecom - algo que já é bastante difundido nos Estados Unidos. Para se ter uma idéia, o TEM dispõe de recursos para rastrear, gerenciar e validar os custos com telecomunicações que, dependendo do caso, são até maiores do que os da área de sistemas. O aplicativo também verifica automaticamente a vigência e aplicação dos contratos junto às operadoras e abrange diferentes localidades geográficas, tipos e dimensões de parques de telefonia (fixa, móvel, VoIP). É um procedimento fácil de ser auditado, tornando-se documento válido na hora de contestar cobranças indevidas de serviços. Com o TEM, após tudo contabilizado, a economia nos gastos com telecomunicações alcança, em média, 30%. Em alguns casos, esta economia pode ser ainda superior. Além disso, demanda baixo investimento em infra-estrutura e em recursos humanos. Porém, quando selecionar um fornecedor deste aplicativo, verifique se a técnica está de acordo com os objetivos corporativos, se a conformidade da Sarbanes Oxley é observada, se é fornecido um acompanhamento da auditoria e se a adaptação aos processos de gerenciamento e a plataforma de tecnologia são adequadas. O fornecedor deve ser avaliado quanto às condições da empresa, sua administração estratégica e sua capacidade comprovada na execução do serviço. Na prática, isso normalmente significa associar-se a um grande aliado. As relações do fornecedor com funcionários, parceiros e portadoras são essenciais para as soluções de TEM internas ou terceirizadas. Nota do Editor: Sandra Maura, diretora executiva da TOPMIND, empresa que atua nos segmentos de Tecnologia da Informação, Telecom e Recursos Humanos Estratégico.
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