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Ubatuba
04/01/2008 - 06h03
O tendilhão da avenida Iperoig
Corsino Aliste Mezquita
 

De início deixamos claro que nada temos contra ninguém. Menos contra aqueles que vivem do comércio miúdo da quinquilharia. A todos dedicamos respeito e consideração.

Já o poder público que autoriza, apóia e, supostamente, financia o apocalíptico tendilhão instalado, na avenida Iperoig, merece repúdio, de todos os cidadãos conscientes.

O município e seus munícipes não podem jogar, no "saco do olvido", o ofício n° 416/2006, de 28 de Junho de 2006, da Secretaria do Patrimônio Geral da União, ao Sr. Prefeito Municipal, proibindo cobertura naquela área, entre outras, pelas razões a seguir:

- "impedir a visão ampla e aberta ao mar em grande extensão na orla marítima em faixa de marinha";

- "a edificação ao longo da orla impede o livre acesso ao mar";

- "acarreta também prejuízo à visibilidade da Casa Baltazar Fortes";

- "por se tratar de cobertura para abrigar a "FEIRA HIPPIE", ou seja, com finalidade comercial, não existe possibilidade de se fazer cessão gratuita da faixa de marinha a esta prefeitura para implantação deste equipamento".

Todos os argumentos para impedir o primeiro projeto são aplicáveis ao trambolhão instalado.

Pelo último item, relacionado acima, a Prefeitura de Ubatuba está fazendo uso de algo que não lhe pertence e para o qual não pode ser autorizada por determinações legais da UNIÃO.

Como já falamos em "Assimilemos a lição" a sociedade não pode tolerar o desrespeito à lei, à cidadania, ao patrimônio público e ao meio ambiente para atender interesses de poucos em detrimento de toda a sociedade.

Não podemos olvidar e jogar no esquecimento os mais de, supostamente, R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) enterrados em fundações precipitadas, para implantar aquele monumento à estupidez contrariando legislação, bom senso, interesses coletivos, destruindo a paisagem, arrancando amendoeiras centenárias, usando laudos fraudulentos e agredindo, física e moralmente, repórteres e ambientalistas contrários ao projeto.

É necessário termos memória e reagir contra os atrevimentos e desrespeitos dos ocupantes do poder para que não ocorra, em Ubatuba, o que a Folha de S.Paulo e Ubatuba Víbora relataram, no dia 02-01-08, do município paulista de Rosana.

VIVA UBATUBA. Sem dengue e sem caluniadores.


Nota do Editor: Corsino Aliste Mezquita, ex-secretário de Educação de Ubatuba.

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