A Bolsa de Negócios do Sebrae (www.bolsa.sebrae.com.br) fecha 2007 com 3,2 mil empresas cadastradas. O ranking é liderado pelos estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, que contam com uma poderosa ferramenta de oportunidade de negócios pelo comércio eletrônico.

"O resultado mostra um cenário bastante otimista em relação à conscientização dos empreendedores brasileiros sobre a importância da tecnologia da informação para o desenvolvimento empresarial", afirma o gestor nacional da Bolsa, Eraldo Ricardo dos Santos.

O projeto é uma ferramenta eletrônica para cruzamento de ofertas e demandas de produtos e serviços das micro e pequenas empresas. Pelo portal da Bolsa de Negócios, o empreendedor amplia o mercado de atuação de sua empresa, busca novos fornecedores, distribuidores e clientes pelo mundo virtual.

Para a gerente da Unidade de Acesso a Mercados do Sebrae Nacional, Raissa Rossiter, a Bolsa de Negócios cria um novo ambiente para o mercado empreendedor em relação à economia nacional. "A Bolsa será uma vitrine de oportunidades de negócios. Este canal de comercialização irá contribuir para a dinamização da economia e ampliação do acesso das empresas de pequeno porte a mercados ainda não explorados", diz.

De acordo com Eraldo, as ações planejadas para 2008 serão baseadas na realização de pesquisa quantitativa sobre o projeto, capacitações em negócios eletrônicos para empresários e elaboração de diagnóstico de oportunidades no comércio eletrônico por segmentos potenciais. "Vamos trabalhar para implementar melhorias na ferramenta, visando à evolução do ambiente digital de negócios", explica o coordenador.

Percurso elucidativo

Durante todo o ano, representantes do Sebrae, da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Câmara e-net) e dos Correios percorreram 20 capitais brasileiras para informar e orientar pequenos empresários sobre as formas mais eficientes para utilização das ferramentas e soluções de informática. O Ciclo de Seminários da Bolsa de Negócios, que teve início em São Paulo e término no Distrito Federal, recebeu ao todo mais de 5 mil empresários.

Entre os temas abordados, estão como se beneficiar das vantagens oferecidas pelo comércio eletrônico, qualificar as lojas virtuais, quais os meios de pagamento pela internet, como utilizar o marketing e fazer a comparação de preços no mundo digital. "A iniciativa foi bastante didática e esclarecedora. Foi de grande importância para a ampliação do comércio eletrônico facilitando o crescimento empresarial", disse o empresário Cristiano Ferreira.

Dados do relatório mensal da ferramenta revelam que as empresas de serviços foram as que mais se interessaram pelo projeto, com 38% das inscrições. Os empreendimentos do setor de indústria ficaram em segundo lugar, com 25% dos cadastros, seguidas pelas participantes do segmento do comércio, com 23%.

O objetivo dos eventos foi propagar conhecimento estratégico sobre digitalização de processos para as micro e pequenas empresas, visando ao desenvolvimento do mercado nacional e à geração de oportunidades de negócios para as empresas participantes. Os eventos também contaram com o apoio dos portais Visanet, Google, Buscapé, E-Bit e Universo Online (UOL).