Diariamente, um batalhão composto por 53.253 carteiros, lotados em 5 mil pontos de distribuição, percorre o Brasil, de norte a sul, para distribuir cerca de 32 milhões de objetos. Juntos, eles percorrem mais ou menos 260 mil quilômetros a pé, o que representa mais de seis voltas na circunferência da Terra. Um trabalho de extrema responsabilidade e relevância para o País. Em homenagem a esse profissional, comemora-se hoje, 25 de janeiro, o Dia do Carteiro, data alusiva à criação do Correio-Mor no Brasil, em 1663. O carteiro é a face mais visível dos Correios e o principal responsável pelo alto conceito que a empresa tem junto à população. De acordo com pesquisa de opinião elaborada no ano passado pela empresa especializada MDA, os Correios ocupam o segundo lugar entre as instituições de mais credibilidade no País, com 92,5% (atrás apenas da Família). Não por acaso, o patrono dos Correios é o carteiro Paulo Bregaro. Foi ele quem levou para o príncipe D. Pedro as notícias de Portugal que culminaram na Independência do Brasil. Uma das versões das palavras do Conselheiro José Bonifácio de Andrada e Silva, ao recomendar pressa na entrega das correspondências, ainda hoje sintetiza a mística do trabalho responsável do carteiro: "Arrebente e estafe quantos cavalos necessários, mas entregue a carta com toda a urgência". Perfil Os carteiros representam hoje 48,93% do efetivo total dos Correios, de 108.824 empregados. Entre os que exercem a atividade, 5.526 são mulheres (10,38%), sendo o Rio Grande do Sul o estado com maior participação feminina (22,28%). A faixa etária que concentra o maior número de carteiros vai dos 31 aos 40 anos (18.614). Em relação à escolaridade, a maior parte tem o Ensino Médio completo (45.567), enquanto 2.727 possuem curso superior completo.
|