Em "É com essa que eu vou", lançamento da Editora Larousse, Lúcia Fidalgo consegue captar o que há de mais infantil e puro na essência do carnaval e dá um banho de alegria na criançada com a peripécia de uma menina em busca da melhor fantasia Às vésperas do carnaval, a Editora Larousse do Brasil lança a obra infantil "É com essa que eu vou", escrita por Lúcia Fidalgo e ilustrada por Ivan Zigg. O livro narra a aventura de uma menina em busca da melhor fantasia para um concurso de carnaval e mostra para os pequenos leitores que o quesito originalidade sempre conta mais pontos. A obra traz a história de uma garota que, próximo ao carnaval, começa a pensar que todo ano é a mesma coisa: chega o carnaval e a sua mãe escolhe a suas fantasias - fadinha, bailarina, coelhinha.... Mas o que ela queria mesmo era vencer o concurso de melhor fantasia e com as escolhidas por sua mãe tudo o que ela escutava no fim do baile era "Ano que vem o prêmio é seu, filhinha". Ela decidiu, portanto, que, desta vez, ela mesma escolheria e não havia de falhar. Depois de muito matutar, de passear pelas possibilidades comuns e pelas difíceis... Quem diria!? A idéia veio de um trivial e descompromissado anúncio no jornal, que dizia: "PRECISO de um rabo, para a minha fantasia de diabo". Era isso. Mas sua mãe, "católica apostólica romana", e sua avó, "carola e amiga inseparável do terço de Nossa Senhora", nem podiam imaginar. Na maciota, a garota pegou o collant e a meia-calça vermelha da mãe e fez deles a fantasia. A surpresa ficou para o dia da festa. Entre confetes e serpentinas, entre marchinhas e bailarinas ela se trocou antes de subir ao palco e como todos já podem imaginar, venceu o concurso. Como prêmio veio uma bicicleta, mas também veio a descoberta de que o quesito originalidade sempre conta mais pontos. Escrito em linguagem fácil e ilustrado com desenhos caricatos feitos em cores dignas do adjetivo carnavalesco, a obra é um delicioso convite à leitura. E, como toda boa literatura infantil, ela é oportuna para que as crianças aprendam, por meio de uma temática divertida por natureza, o quanto vale a personalidade. Para os pais, o titulo não é só um bom momento para interagir com os filhos, ele também vai resgatar na memória as antigas marchinhas e os famosos bailes de salão. Inclusive porque a obra foi inspirada na marchinha "Diabo sem rabo", de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira (1938). O livro ainda inclui um adendo com a breve história do Carnaval. Sobre a autora Lúcia Fidalgo é autora de 12 livros, contadora de histórias e bibliotecária. Em 1997, recebeu o prêmio de autora revelação conferido pela FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil), pelo obra Menino Bom. Na memória carnavalesca, Lúcia guarda boas lembranças e muitas fantasias. Com cinco irmãos, dois homens e quatro mulheres, sua mãe é quem fazia os trajes de fadinha, baianinha e ciganinha - preferência entre as meninas - e de pirata, tirolês e índio - preferência entre os meninos. (Para saber mais, acesse: www.luciafidalgo.com). Sobre o Ilustrador Ivan Zigg desenha desde outros carnavais. Durante a sua carreira assinou mais de cem livros e recebeu o Prêmio Jabuti de melhor ilustração de livro infantil. Quando criança se divertia ao ver as odaliscas, os piratas e os super-homens jogando confete uns nos outros. Suas fantasia preferidas eram as de índio e tirolês. Até hoje Ivan adora as marchinhas, principalmente Chiquita Bacana, de autoria de Braguinha.
|