A maioria das pessoas acha que as formigas são apenas inconvenientes, porém, por serem espécies urbanas, ocupam espaços e podem ser levadas e trazidas da sua residência por outras pessoas. Isto porque uma formiga sozinha parece insignificante, mas unidas em suas sociedades, são os organismos dominantes do meio-ambiente. E é aí que mora o perigo, pois se você não estiver preparado para combatê-las, essas pequenas formiguinhas podem contaminar ambientes e alimentos com microorganismos de diversas doenças.

Que as formigas representam um grupo de insetos sociais que se organiza em colônias, todo mundo sabe. Mas sua real dinâmica de comunicação é mais complexa. Elas são atraídas pelo odor do alimento, saem do ninho e se comunicam entre si por meio de feromônios, substâncias químicas que, ao serem liberadas por um inseto, têm a propriedade de afetar outros da mesma espécie. É assim que as formigas se estruturam não só para sua alimentação, mas também no acasalamento, na defesa e no reconhecimento de trilhas.

É no trajeto do ninho até o local do alimento que a formiga se contamina com um determinado tipo de fungo ou bactéria e os distribui, não só por onde passa, mas também dentro do ninho, onde mais insetos se contaminam e, posteriormente, representam disseminadores.

Em casa, para prevenir o ataque das formigas caseiras, além de deixar o ambiente o mais limpo possível, é essencial manter os alimentos armazenados em recipientes fechados e cuidar para que migalhas não se espalhem pela casa. Vedar frestas de pisos, azulejos e batentes de portas, assim como consertar falhas nas estruturas, como rachaduras nas paredes impede que esses locais sirvam de abrigo para os insetos.

Mas o que fazer diante de uma infestação de formigas? Uma eficiente forma de controle é monitorar o ambiente a fim de encontrar os ninhos e identificar as espécies presentes para assim, prever a ação destes insetos e procurar a maneira mais eficaz de eliminá-la.