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SEÇÃO
Economia e Negócios
04/04/2008 - 11h04
Agora é a vez dos celulares corporativos
Gastão Mattos
 

Seja no ambiente corporativo ou na esfera pública, a transparência nos gastos é vital para evitar desperdícios com o dinheiro alheio. Ao detentor da responsabilidade de ter as despesas cobertas por um terceiro exige-se não apenas boa-fé. Do mesmo modo que da mulher de César não era pedido apenas que fosse honesta, mas que parecesse também honesta, do servidor público ou executivo espera-se que disponha de meios para prestar conta de suas transações financeiras. Por isso, a necessidade da existência de mecanismos capazes controlar e aprovar adequadamente as despesas em nome de terceiros, gastos corporativos ou empresariais.

Na época, o imbróglio gerou discussões sobre a possibilidade de extinção do pivô do escândalo, os cartões corporativos, instrumentos previstos em lei para gastos em miudezas. No entanto, parece prevalecer a visão dos cartões como meios de pagamento transparentes e de ampla rastreabilidade.

No meio empresarial, as notinhas e relatórios de gastos também vêm perdendo terreno. Sua utilização cede lugar a dispositivos como, por exemplo, os celulares corporativos. Tratam-se de aparelhos cedidos pelas empresas para uso estritamente profissional. Assim como no caso dos cartões sob responsabilidade dos funcionários públicos federais do primeiro escalão, os celulares corporativos permitem facilmente a identificação do autor das ligações, o tempo da chamada e o horário em que ela foi efetuada.

O recurso traz vantagem tanto para o empregador como para o funcionário. Este fica livre de suscitar suspeitas infundadas em relação aos seus gastos enquanto aquele tem sempre a disposição um meio eficiente de controlar o fluxo de caixa da empresa. É impressionante o quanto companhias que ainda não utilizam os celulares corporativos gastam com ligações desnecessárias.

O sistema ganha cada vez mais vez relevância com o incremento da tecnologia de transações financeiras. Hoje os celulares já extrapolaram a sua função de mero telefone, sendo utilizados também para pagar contas.

Há alguns anos, o mercado vem apostando no pagamento via celular. Um dos vetores desse novo negócio é a implementação do serviço de pagamento de táxi. A tecnologia dispensa o uso de boletos e gera imediatamente relatórios de controle. Ao ser avisado pelo passageiro da forma de pagamento, o motorista comunica o valor à central, que confirma a operação com o usuário. Em pouco tempo, este recurso configurará uma revolução na gestão das despesas com táxis nas empresas.

A tecnologia é compatível com todas as marcas, modelos e operadoras de celulares. O sistema funciona em aparelhos pré-pagos e pós-pagos. As informações relativas à operação são sigilosas e o usuário não divulga o número do cartão nem outra informação pessoal, apenas o número do aparelho. As empresas habilitadas poderão ainda ter acesso ao relatório de despesas.

Os pagamentos por meio de celular trazem ainda um benefício adicional, com o qual os usuários de cartões tradicionais não podem contar: o estabelecimento de limites de gastos. Quando há um gasto acima do valor previamente estipulado, o superior hierárquico do funcionário responsável pela despesa recebe um alerta para autorizar a compra. O dispositivo permite um acompanhamento mais acurado das transações, pois controla o gasto no ato.

Com os freqüentes cortes de custos nas empresas, a gestão de gastos terá vida longa. O pagamento por meio de celular se tornará mais uma ferramenta de controle e segurança no ambiente corporativo. O sistema já demonstrou sua funcionalidade e vem trazendo benefícios às corporações que o adotaram. Está próximo o dia em que teremos a tecnologia espalhada por companhias Brasil afora.


Nota do Editor: Gastão Mattos é presidente da Mcash.

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