Disputa está marcada para os dias 25 e 26 no Quebra-Mar, em Santos.
As inscrições para a disputa final do 9º Circuito A Tribuna de Surf Colegial começam nesta quarta-feira (dia 1º). Com apresentação da AntiQueda, que investe no evento desde a sua criação em 1986, a 2ª etapa será realizada dias 25 e 26, no Quebra-Mar, em Santos. Os interessados em competir devem ir à sede de A Tribuna, no setor de Pesquisas, à Rua General Câmara, nº 100, das 11 às 16h30. A taxa é de R$ 30,00 por atleta, com direito a camiseta alusiva ao evento. A organização do evento avisa que as inscrições são limitadas e podem ser encerradas antes do prazo previsto, o dia 22. "Lembramos que não há prioridade na inscrição e o critério é por ordem de chegada dos ofícios corretamente apresentados. São 72 vagas para a categoria júnior, 72 para a mirim, 48 para a iniciante e 12 para a feminina", alerta o diretor técnico do 9º A Tribuna de Surf Colegial, Marcos Bukão, também responsável pelo ISA World Surfing Games, o mundial por equipes. Cada colégio pode inscrever, no máximo, dois surfistas na categoria júnior (nascidos em 1986 e/ou 87), dois na mirim (88 e/ou 89), um na iniciante (de 90 a 93) e uma na feminina (com idade mínima de 11 anos). Todas as inscrições devem ser acompanhadas, obrigatoriamente, de ofício - com assinatura e carimbo do professor de Educação Física e Diretor da escola - contendo nome, data de nascimento e categoria de cada aluno. Também deverá estar anexado a cópia da identidade escolar de cada participante e na falta deste documento, o atestado de matrícula ou RG. Outro ponto importante, a partir deste ano, é a inscrição de uma aluna para a disputa do College Girl AntiQueda, a eleição da estudante mais bonita da praia, que agora soma pontos para a equipe. Mais informações pelo telefone (0**13) 3212-4543 e 3212-4542, com Tatiane. A disputa é a principal do gênero no Brasil e tem como objetivo principal incentivar os estudos entre os surfistas da nova geração. A importância da competição é destacada por seus participantes. O atual campeão mundial pro júnior, Adriano de Souza, o Mineirinho, por exemplo, garantiu a sua 1ª vitória na carreira neste campeonato, em 1999. "Estamos mais do que satisfeitos com o evento. Acreditamos nesse campeonato desde o seu início, sobretudo pela filosofia de incentivar o estudo entre os surfistas e melhorar muito a imagem do surf junto à sociedade", diz Marcelo Kassardjian, diretor da AntiQueda, marca que está no mercado há 15 anos. DISPUTA ACIRRADA - Na fase inicial deste ano, realizada na praia do Tombo, em Guarujá, participaram 90 escolas de Ensino Fundamental e Médio, de Peruíbe a Bertioga. O Colégio Adélia Camargo Corrêa, de Guarujá, imbatível nos últimos sete anos, desta vez teve um rival à altura, o Don Domenico, da mesma cidade. Nas ondas, a nova força do surf colegial levou a melhor, mas o Adélia manteve a supremacia justamente graças ao College Girl AntiQueda, que lhe rendeu 10 pontos extras, ultrapassando os rivais por apenas sete pontos. Com praia cheia, a disputa foi acirrada entre as duas escolas. Vencedora de sete das oito edições já realizadas, a Adélia pela 1ª vez não conseguiu vencer no mar. Nos outros anos, a vantagem sempre era de mais de 40 pontos, mas o investimento do Don Domênico, que a exemplo do rival, contratou, com bolsas de estudos, atletas tops, mudou a história. Na pontuação final, feita nos mesmos moldes do Circuito Brasileiro, com os surfistas marcando pontos a cada bateria que avançam, a escola fechou com 110 pontos, contra 107 do atual heptacampeão. Mas a classificação final dependia também do College Girl AntiQueda e o Adélia inverteu o resultado, quando a sua aluna assegurou vaga na final do concurso. Nas disputas individuais, cada título ficou com uma cidade. Na júnior, a decisão foi apertada, com o 1º ao 4º colocado sendo definidos por uma diferença só de 1,25 ponto. O vicentino Vitor Juns, do Colégio Brasília, foi o vencedor, superando os dois grandes favoritos, Ricardo Silva e Júnior Faria, ambos do Don Domênico. Emerson Piai, do Vicente de Carvalho, de Guarujá, terminou em 4º lugar. Sidney Vaz, do Milton Ypiranga, de Guarujá, levou o prêmio de revelação da categoria, dado ao atleta melhor classificado na etapa e que não esteja figurando entre os tops do Circuito Paulista. Entre os mirins, Clodoaldo da Veiga, o Dodô, do Francisco Martins dos Santos, de Praia Grande, venceu com tranqüilidade. O surfista, que acaba de vencer no Hang Loose Surf Attack, mostrando estar em grande forma, abriu a bateria final com uma nota 7 e não foi mais alcançado. Magno Pacheco, outro talento do Don Domênico, ficou em 2º lugar e também levou o troféu revelação. Leandro Santos, do Oliveira Júnior, de Guarujá, ficou em 3º lugar. Na iniciantes, mais uma bateria difícil. Wesley Moraes, do Don Domênico venceu o novo campeão paulista estreantes, Jessé Mendes, do Adélia Camargo, por apenas 1 décimo - 8,55 a 8,45. O vicentino Antony da Silva, do Zulmira Lambert, também chegou perto, menos de meio ponto atrás, com 8,15. Nesta categoria, a revelação foi Sérgio Guizardi, do Adelaide Santos, de Praia Grande. Na feminina, a vitória foi de Jociele Rodrigues, de Bertioga, que superou Gisele Garcia, de Santos, e Geórgia Paschoal, de Guarujá. COLLEGE GIRL ANTIQUEDA - Outra atração do 9º Circuito A Tribuna de Surf Colegial é o College Girl AntiQueda. Este ano, o evento paralelo tem uma grande novidade, a soma de pontos para as escolas, que já na etapa de abertura fez a diferença, garantindo a vitória para o Adélia. O colégio que inscrever uma candidata ganha 10 pontos na pontuação por equipe. Se a aluna passar para a final, fatura mais 10 pontos e se for vencedora outros 10. As candidatas desfilarão de biquínis fornecidos pela AntiQueda logo após a competição. A vencedora ganhará um book feito pelo fotógrafo Gino Pasquato e um vale-compras da AntiQueda. A idade mínima para participar é de 15 anos. Na etapa de abertura, as classificadas para a final foram Thais de Mendonça (Zulmira Lambert), Giselda dos Santos (Ignácio Estefano), Camila Vitoriano (Adélia Camargo Corrêa), Thais Costa (Objetivo/ Guarujá), Amanda Suita (Azevedo Júnior) e Luciana da Silva (Colégio Sênior). Vale destacar que Amanda, além de uma das fortes finalistas, também é competidora e depois do Circuito se projetou como modelo. Nesta 2ª etapa, serão escolhidas outras finalistas, para o desfile decisivo. PROFESSORES TAMBÉM JULGAM - Mas a grande novidade deste ano, que visa promover ainda mais a aproximação das escolas com o surf, é a participação dos professores de Educação Física como juizes de surf. Uma iniciativa pioneira no País, visando que os profissionais possam aprender, na prática, os critérios de julgamento. "Todos os professores interessados podem atuar, mas suas notas não vão valer no resultado final. Neste primeiro momento, eles vão se sociabilizar com a organização", ressalta o diretor do A Tribuna de Surf Colegial, que também tem o patrocínio da Sthill. IRMÃOS WOLTHERS SÃO HOMENAGEADOS - Como já vem ocorrendo nos últimos anos, o A Tribuna de Surf Colegial presta homenagem a surfistas "da antiga" que ajudaram no desenvolvimento da modalidade. Neste ano os escolhidos foram os irmãos John e Christian Wolthers. Os dois fazem parte da história do surf santista e brasileiro. John começou a surfar em 1967 nas praias santistas, inspirado num artigo sobre o esporte na Revista National Geographic. Christian começou um ano mais tarde e sempre apresentou um surf bem radical. Em 73, veio a Viking Surfboards, que ficou no mercado por 20 anos e em 97 voltou à ativa na Flórida, onde Christian mora atualmente. Desde 2001, ele decidiu reiniciar a empresa no Brasil, com sede em Santos. A empresa, inclusive, vai promover a exposição "The Collection", com 27 pranchas pintadas pelo artista plástico Marco Figueiredo, no Restaunte Piola (Rua Timbiras, nº 17, Gonzaga). A vernissage será realizada no próximo dia 13, às 19h. Todos os resultados estão disponíveis no site da Federação Paulista de Surf. O Circuito A Tribuna de Surf Colegial tem o patrocínio da AntiQueda e Sthill. Apoio da CNA Inglês e Espanhol. Colaboração: Silver Surf, Teccel, FMA Noticias e Prefeituras de Santos e Guarujá. Organização da Trieventos. Promoção da Tribuna FM. Realização: A Tribuna. Supervisão da Federação Paulista de Surf.
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