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Economia e Negócios
05/05/2008 - 15h23
A força da marca
 
 

Criar a própria empresa para vencer situações adversas do mundo capitalista, superando as dificuldades encontradas para se conseguir emprego no concorrido mercado de trabalho, esse é o sonho de muitos brasileiros que se destacam pelo espírito determinado e empreendedor.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são criadas aproximadamente 800 mil novas empresas por ano no país. Apesar do alto índice de novos negócios, nem sempre a força de vontade e a perseverança são suficientes para manter as empresas ativas por muito tempo. Os problemas financeiros, a falta de capital de giro, pontos de atuação escolhidos incorretamente e a pouca prática com gerenciamento de negócio fazem com que 60% das empresas tenham uma vida útil curta e sejam fechadas em até quatro anos. Esse panorama negativo poderia ser diferente se um quesito fundamental fosse levado mais a sério, a criação e sustentação de uma marca (logotipo, esquema de cores, slogans e demais elementos de design) forte.

Segundo a lei brasileira, marca é todo sinal de distinção, visualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros semelhantes, de procedência diversa. Muitos especialistas consideram que o verdadeiro poder de uma empresa está na força que sua marca exerce no mercado, na lembrança que o consumidor tem dela e das percepções que a ela estão associadas. "O sucesso de um empreendimento pode ser alcançado com maior facilidade quando você possui uma marca reconhecida no mercado. Com o fortalecimento da marca, os clientes reconhecem a importância da sua empresa e tendem a valorizá-la", afirma o professor de design gráfico e sócio do estúdio Brainbox Design Estratégico, Zé Henrique Rodrigues.

A marca deve refletir diretamente o perfil da empresa, identificando os valores adotados por ela, englobando diretamente a missão proposta e os resultados empresariais que pretendem ser alcançados. "O objetivo da criação de uma marca é dar à empresa uma identidade exclusiva, que represente o que a empresa é e o que ela faz. Devido a isso, as marcas devem ser compreensíveis, agradáveis e resistir aos mais variados testes de aplicação", explica Zé Rodrigues.

O processo de criação de uma marca envolve muito mais do que os atos de pensar, desenhar e colorir. De acordo com o design gráfico Ludger Tamaoki, sócio do estúdio Brainbox, para a criação de uma marca é necessário que seja realizada entre outras, uma análise detalhada e qualificada da tipologia (estudo que define os desenhos das letras de um abecedário) e da simbologia (estudo, criação e interpretação de símbolos) adotadas nas novas concepções elaboradas. "Na escolha de uma cor, por exemplo, não pode ser levado em consideração apenas o gosto pessoal. A definição das cores depende de estudos e pesquisas fundamentadas, que reflitam o comportamento que o consumidor irá ter ao se deparar e interagir com elas", explica Ludger.

Após todo o processo de estudo e criação é de fundamental importância que a empresa adote a marca completamente, em todos os meios comunicação. Assim sendo, a marca será consolidada com mais facilidade. "A identificação criada deve aparecer em todas as ações. Isso inclui assinaturas de e-mail, exposições, papéis de cartas, embalagens, uniforme dos funcionários, sinalizações em lojas e escritórios, faixas e outdoors. Resumindo, tudo que se refere à empresa deverá contar com a marca", completa o professor Zé Rodrigues.

Um exemplo do poder de uma marca bem construída é a Coca-cola. Segundo estimativas da empresa, somente a marca vale 72 bilhões de dólares, muito mais do que a soma de todos os bens físicos (fábricas, máquinas, veículos, computadores, entre outros) da empresa ao redor do mundo. Mas não é necessário ter padrão multinacional para ter uma marca forte e reconhecida. "Qualquer empresa pode ter e deve investir no fortalecimento da marca, pois todos os trabalhos de programação visual, reformulação e criação de marcas e identidades visuais podem ser executados de acordo com as necessidades de cada empreendimento, seja ele um empreendimento multinacional ou uma empresa de bairro", finaliza Ludger Tamaoki.

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