Está chegando um importante momento de decisão na vida de milhões de jovens: o vestibular. São muitos os caminhos a serem seguidos, mas agora que chegou a hora de decidir, o que fazer? Na hora da escolha, os seguintes pontos devem ser observados: Pesquisa Profissional de Mercado: Procure se informar sobre as chamadas “profissões do futuro”. Existem cursos novos e promissores no mercado. Engenharia e agronomia estão em alta, por exemplo. Histórico Escolar: Analise o seu histórico escolar e perceba o que mais gostou de aprender na escola. Você descobrirá em quais matérias é mais dedicado e, assim, fica mais claro o mapeamento entre Humanas, Exatas e Biológicas. Atenção, se a escolha for Medicina, lembre-se que você terá que lidar com o corpo humano e participar das aulas de anatomia. Autoconhecimento: Apesar da pouca idade, a sua forma de “agir” e “ser” já estão definidas. Informe-se sobre testes de perfil psicológico e converse com profissionais da área. É muito importante. Vida Pessoal: Atividades realizadas fora do ambiente escolar podem pesar na hora da escolha. Sonho: Como fica o meu “sonho”? Depende de cada um de nós o tornarmos realidade. Uma escolha errada agora, fará você perder anos importantes se descobrir que, no meio do curso de matemática, preferia ter estudado oceanografia. Nem sempre a faculdade mais acessível irá satisfazer plenamente suas expectativas. Competências Humanas: Quando chega à faculdade, o jovem sabe se tem ou não algumas competências importantes para o mercado, como liderança, atitude, inovação, entre outras características. Se conseguirmos mapear estes aspectos ainda na juventude, enfrentar um programa de Trainee em uma grande empresa será mais fácil. Proficiência em Línguas: Esta é uma questão imposta pela globalização. Perceba que já no vestibular é preciso pelo menos ler e entender alguns textos em inglês. Dependendo da área, os livros só estão disponíveis em inglês; por isso, é importante estar antenado e estudar outras línguas. Cada vez mais o mercado fala em falta de mão-de-obra técnica. Muitas vezes, o que falta é qualidade, organização e número de vagas nas faculdades. A mudança do sistema de ensino é um problema de todos, mas principalmente dos jovens, os quais devem se organizar e exigir melhores condições de ensino e maior oferta de número de vagas no sistema público, que está “de olhos fechados” para a presente questão. Nota do Editor: Flávio Freitas tem carreira executiva desenvolvida em multinacionais e vivência internacional na Europa. Possui 20 anos de experiência em cargos de liderança. É fluente em Inglês e Francês e formado em Administração de Empresas. Especializou-se pela Universidade de São Paulo (USP) em temas como: Finanças, Qualidade de Vida no Trabalho e Recursos Humanos (MBA). Atualmente, está em formação como especialista em Análise Transacional. Prestou consultoria voluntária ao projeto GESC da Associação dos Ex-Alunos do MBA da USP e para diversas Organizações Não Governamentais (ONG´S) do Estado de São Paulo, tendo assim a chance de observar e comparar diversos modelos de gestão.
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