Hoje meu coração bateu diferente, desordenado, indefeso e enfraquecido. Pois meus laços afetivos são extremos inquebráveis! Amiga confiável, segurança fiel dos que me elegem. Parceira ousada que não supõe, e que a tudo estende o poder de crer. Como se vivenciasse um drama, desdita de uma súbita melancolia sem reservas nem esperas não me resguardei, nem poderia. Traída e contraída, apenas a reprimir-me lastimei. E a prostrar minhas crenças, tornando infindável o aperto no peito, mantendo o nó na garganta Pedi a "Deus" - Que vontade de voltar a ser criança! Poder querer, mesmo sem ter, pra apenas chorar e depois esquecer, sentindo-me como objeto de uma trama, da mais ínfima crueldade, é algo inconjugável. Os pensamentos são indagações, que tentam por ínvios percursos copiosamente o impossível. Quando uma Amizade te faz contraída, diante da traição, alimentar tanta maldade é inaceitável pra qualquer coração. Inadmissível a ingenuidade do ’meu acreditar’, na reincidente hipocrisia, que em outrora já fingia. Dei meu ombro, pra chorar. fui abraço e afeto, sendo pura compreensão, sem prever, fiz o possível, pra desfazer o mal sofrido, fui carinho, dei perdão, pra quem se fez incorrigível. Nota do Editor: Elizabeth Misciasci (www.jornalista.eunanet.net) é jornalista, escritora humanista, pesquisadora, presidente do Projeto zaP! e editora Executiva da Revista zaP.
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