Marcos André Araújo      O surfista ubatubense, José Carlos Maciel Rennó, o Zecão.

"Bom, o meu acidente ocorreu na Indonésia em 1989, numa praia chamada Uluwatu, na Ilha de Bali. Resolvemos ir de barco até essa praia para surfar, depois de mais ou menos uma hora, chegamos ao local e as ondas estavam perfeitas e grandes, tudo que um surfista sonha", essas são as primeiras palavras do relato do acidente que sofreu o surfista José Carlos Maciel Rennó. Local de Ubatuba, Litoral Norte de São Paulo, Zecão, como é mais conhecido, é um dos participantes da promoção The Freesurf Experience.

Histórias como essas são comuns no meio dos surfistas. Claro que, cada um terá a sua maneira de contar e também o resultado dos acidentes serão diferentes. Cortes na parte do corpo, fraturas, cabeças partidas, entre outras seqüelas são alguns dos resultados de um acidente sofrido numa surf trip ou até mesmo em uma session em frente de casa. Entretanto, esses momentos de dor agora podem valer uma viagem para o Hawaii brasileiro.

Sabendo o quanto vale uma cicatriz, a promoção The Freesurf Experience, idealizada pela Freesurf, premiará as cinco melhores histórias com kits da marca. A mais completa e criativa, eleita por um júri do mercado, ganhará uma passagem para Fernando de Noronha. Para participar basta contar da melhor maneira como foi o seu acidente. Diga a data, local, com quem estava, como foi socorrido, enfim, faça desse momento dolorido a sua grande chance de surfar nas ondas de Noronha.

Escreva todos os detalhes numa folha ofício, tire uma foto da sua cicatriz e anexa um tag - etiqueta de qualquer produto FreeSurf, que você encontra nas melhores surf shops de sua região. Com tudo reunido, envie o material para Caixa Postal nº 3025 - CEP 94195-000 - Gravataí - RS. Mas não perca tempo. Você tem até o dia 15 deste mês para concorrer à viagem.

Os nomes dos vencedores serão divulgados no dia 10 de outubro no site www.freesurf.com.br e na edição de aniversário da Revista Fluir.

"De repente ouvi um forte barulho e uma forte dor tomou conta de mim, pensei: bati no fundo. Perdi por alguns segundos os meus sentidos e quando retornei à superfície, vi que tinha batido a cabeça muito forte nos corais e que estava sangrando muito. Sem ter coragem de passar a mão na cabeça para sentir o tamanho do corte, tratei logo de pegar minha prancha e procurar por socorro...", continua Zecão em seu relato.