Epidemia ou indústria de boatos?
Melissa Schirmanoff |  |
Boatos, boatos e mais boatos... e como se já não bastasse, mais boatos! Como “nunca antes” (e com certeza “de novo jamais”) nossa Ubatuba foi assolada por boatos. Uma verdadeira epidemia de boatos. Boatos sobre tudo quanto se pode imaginar. Sobre políticos e politiqueiros, sobre o vizinho, sobre o patrão, sobre o amigo e até sobre o irmão! (Mas que irmão é esse?) Não se pode acreditar em absolutamente nada que se ouve por aí porque tudo não passa de boatos. Boatos infundados, mesquinhos e traiçoeiros. O que esperar de pessoas que, embora tenham sua profissão, seu emprego ou cargo público, sua família, um nome pelo qual deveriam zelar, o que fazem de melhor ou o que só fazem é espalhar boatos? Sou obrigada a discordar dos meus avós que diziam que boatos são coisas de gente que não tem mais o que fazer porque esses boateiros com certeza têm o que fazer, ou será que ganham para espalhar boatos? (Mas que emprego é esse?) A essa altura já estou tendendo a acreditar na teoria de um profundo conhecedor das peculiaridades dos bastidores políticos de nossa cidade, de que “em Ubatuba há uma verdadeira indústria de boatos”... De qualquer modo, seja uma epidemia ou uma indústria de boatos é realmente lamentável sua incidência predominante em Ubatuba e, em respeito ao portal e ao leitor, não vou usar os verdadeiros adjetivos que caracterizam e definem os boateiros de plantão, só vou alertá-los de que o telhado é de vidro e que um dia a casa cai!!! Ah, se cai... Existem fatos e boatos. Discerni-los é fundamental!
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