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A dinâmica e muitas vezes inescrupulosa expansão urbana, que desrespeita a conservação e a preservação de áreas de relevante interesse ecológico (ARIEs) bem como as famosas áreas de preservação permanente (APPs), transformou-se em um problema vultuoso de altíssima gravidade em Ubatuba. Caiçaras tem tido suas moradias embargadas enquanto outros, mais abastados, constroem mansões em encostas ou em faixas de marinha, sem serem importunados.

A conversão indiscriminada de espaços naturais para usos urbanos aliada a uma fiscalização convenientemente inócua, dos órgãos competentes tem “permitido” construções que degradam o meio ambiente, interfere na regulação biológica do sistema, prejudicam a biota (conjunto dos seres animais e vegetais de uma região), resultando numa significante degradação da qualidade ambiental.

Por onde andam os “Paladinos da Justiça” que só se importam em fiscalizar e principalmente autuar, os pobres e ignorantes, deixando os maiores depredadores, os de maior poder aquisitivo, realizar as obras que querem e ONDE QUEREM!

Ranchos de canoas, feitos de madeira degradam o meio ambiente, construções de alvenaria... Bem, “é só um puxadinho... que mal pode fazer ao meio ambiente?” Se cada um de nós pensarmos assim prefiro deixar a resposta a encargo dos órgãos públicos competentes para tal...