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Economia e Negócios
08/09/2008 - 18h12
A experiência valorizada: a vez dos sessentões
 
 
O Brasil está explodindo de oportunidades e negócios: não há tempo de treinar mão-de-obra qualificada, por isso as empresas estão chamando de volta funcionários aposentados

As antigas previsões de que pessoas com idade entre 55 e 60 anos não teriam mais um lugar no mundo dos negócios está totalmente ultrapassada. "Não se confirmou", comenta Carlos Nosé, da Fesa Global Recruiters. "A tecnologia superou todas as barreiras e as carreiras ganharam pelo menos mais dez anos", concluiu. Assim, um executivo que poderia se aposentar aos 53, agora já pensa em trabalhar pelo menos mais 17 anos. "É ótimo ter objetivos, programação, amigos, colegas, não vou perder tudo isto para ficar em casa sem fazer nada", disse o "jovem" de 58 anos Alex de Paula Ribeiro, que não pensa em largar o osso.

Conhecimentos abrangentes

O consultor de empresas António Albano Baptista Moreira, 54 anos, concorda plenamente com este ponto de vista. "As pessoas desta idade ainda estão em pleno vigor e cheias de experiência", afirma, o que significa dizer que a empresa pode economizar tempo e dinheiro, ao contratá-lo, contando com esta experiência já adquirida. Ele mesmo um especialista em ajudar pequenas e médias empresas a se recuperarem ou se expandirem, ainda está na ativa com consultorias, palestras e cursos, inclusive nesta área.

"Admitimos muitos engenheiros mecânicos recém-formados que não deram certo em nossa fábrica", declarou o diretor de uma indústria metal-mecânica que não quis se identificar. "O pessoal jovem está muito estribado sobre os livros e sem nenhuma prática". O pique que eles deveriam imprimir à empresa não se confirmou, "porque eles ficam esperando instruções", o que é um absurdo, ao passo que um executivo de mais idade vem cheio de idéias e opções de soluções, que já encontrou pela vida. Para atender a demanda crescente, a empresa foi obrigada a tomar duas providências imediatas: contratar mão-de-obra aposentada e implantar uma escola dentro da fábrica para treinar técnicos de nível médio.

Empresa pode saltar etapas

"Uma pessoa de mais idade sabe muito mais que uma jovem na mesma área, porque já aprendeu aquilo que as escolas ainda não ensinam e que só se aprende na prática", acrescenta António. Por isso, torna-se muito interessante contratar executivos e técnicos mais maduros, até aposentados, “porque a sua contribuição é real", conclui.

"O mercado de trabalho está revendo conceitos e se readaptando às novas realidades", afirma a coaching de executivos, Carla Mello. "A experiência das pessoas entre 40 e 60 anos provoca resultados mais imediatos e a empresa pode, muitas vezes, dar saltos que levariam anos para executar", comprovando o que disse António.

Esta foi a experiência da Levita, de Londrina. Ficou, por nove anos, na mão de dois jovens irmãos, sem progredir. Ao contratarem dois executivos aposentados, um na área de vendas e outro na área de administração, a empresa explodiu em menos de seis meses.

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