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A telefonia móvel é a tecnologia de comunicação que mais se expande no mundo. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estima que o número de assinantes cresceu mais de 22% nos últimos meses, quando no Brasil, período de fevereiro de 2007 a janeiro de 2008, mais de 23 milhões de novos usuários aderiram ao sistema de comunicação digital móvel, perfazendo atualmente, mais de 130 milhões de celulares registrados no Brasil, cerca de 60% da população nacional.

Muito já se falou a respeito dos malefícios à saúde causados pela exposição aos sinais convencionais emitidos pelas torres sejam de telefonia ou mesmo as de radiodifusão.

Como em tudo, há controvérsias; em que pese os inúmeros relatos de problemas que vão desde simples dores de cabeça ao desenvolvimento de câncer, possivelmente desencadeados após exposição continuada às ondas e sinais emitidos pelas torres, muitos estudos desmistificam o assunto afirmando que não possuem efeitos maléficos de curto prazo para a saúde humana como a pesquisa britânica desenvolvida pela Universidade de Essex, outros sugerem ainda que a chamada “eletro-sensitividade” de algumas pessoas é psicológica e não desencadeado por um efeito tóxico no organismo.

Retornando a nosso peculiar universo, Ubatuba, devido à sua longa extensão e à sua diversificada configuração geográfica necessita de uma grande rede de torres, nas mais diversas regiões, visando fornecer um serviço de telefonia condizente com as expectativas dos usuários, moradores ou visitantes.

O pivô da discórdia é uma equação simples, considerando que indiscutivelmente o celular tornou-se um aparato agregado ao nosso dia-a-dia ante sua praticidade, possui como se não, a necessidade de uma vasta rede de torres de retransmissão, torres essas que o mesmo usuário exigente não deseja como vizinha.

Compete às autoridades e os responsáveis a solução do problema mas independentemente da iniciativa, seria de bom-tom que se evitasse a instalação de referidas torres próximo a aglomerados urbanos e que antes de iniciarem uma nova construção, consultassem a população. Por quê não?