A estrada de acesso ao Cais do Porto
Melissa Schirmanoff |  |
Esta cena deplorável foi constatada domingo à tarde, horário em que o número de moradores e visitantes trafegando nesta via era consideravelmente significativo. Os veículos passam com dificuldade uma vez que não é possível, com o acúmulo de água, aferir a profundidade dos buracos. Os menores são tão profundos quanto os grandes e não há como passar incólume por eles. Após trafegar pelo caminho de espinhos, digo buracos, chega-se ao Cais; outra dificuldade é estacionar o veículo uma vez que o terreno acidentado e repleto de pedras salientes deixam sua lembrança embaixo do carro... mas ainda antes de poder finalmente apreciar a paisagem, é necessário amassar barro. Comentário de uma criança de seis anos que desceu do carro zelosa com sua sandalinha nova: “Quem gosta de rolar em lama é porco, não é mamãe?”. Constata-se que três bancos foram colocados estrategicamente para apreciar a paisagem em substituição a uma enorme pedra que tinha a mesma finalidade e a presença de guias indica que será feita uma calçada mas por hora quem senta no banco pisa em terra ou em barro (se choveu) No caminho da volta, fica a esperança de um dia fazer esse passeio sem incidentes, podendo simplesmente e tão somente apreciar a magnífica paisagem que o caminho e o Cais do Porto proporcionam...
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