“Seo licho”
Melissa Schirmanoff |  |
No muro que limita o acesso ao “Instituto Argonauta para a Conservação Costeira e Marinha”, no Cais do Porto, encontramos as inscrições: “Não jogue lixo aqui seu porco”. Contudo, notamos na foto retratada acima que poucos se importam com o adjetivo pejorativo e escolhem batizar o santuário ambiental justamente com lixos de decomposição mais lenta possível como vidros e alumínio. Bem perto dali nos deparamos com as inscrições: “Jogue o ‘seo licho’ na lixeira”. Em que pese o uso da grafia da Língua Portuguesa errada como forma de protesto, é assombrosa a quantidade de lixos que se acumulam em finais de semana e feriados. Em alta temporada então... melhor nem adjetivar... Francamente, não dá para eleger o quê é pior: os avisos pichados que denotam a presença rotineira de “lichos” ou a insistente presença deles... fato é que precisamos urgentemente intensificar as campanhas municipais de conscientização contra a degradação ambiental por acúmulo de lixos. Pode parecer algo inusitado em Ubatuba, mas acreditem, em outros municípios, que elegem a preservação de suas belezas naturais como uma de suas prioridades, funciona!
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