Também quero!
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“...Já se foi aquele tempo da ladeira irmão Meu escritório é na praia, eu estou sempre na área Mas eu não sou da tua laia não Meu escritório é na praia, eu estou sempre na área Mas eu não sou daquela laia não Então... Deixe viver, deixe ficar, deixe estar como está... Deixe viver, deixe ficar, deixe está como está!” (Trecho da música “Zóio de Lula” - Charlie Brown Jr - Álbum “Preço curto, prazo longo” - 1999) Quem frequentemente transita pela avenida Leovigildo Dias Vieira, no Itaguá, “acostumou-se” com uma cena comum principalmente na alta temporada, finais de semana e feriados: escritórios de empresas do ramo turístico instalados em plena área de uso comum do povo, leia-se ao longo do calçadão à beira-mar, com mesas, cadeiras, placas, faixas e tudo o mais que pode servir para alavancar os empreendimentos. O mundo dos negócios é realmente dos espertos, afinal qual empresário não gostaria de um marketing pelo qual não desembolsa um centavo sequer e que implica, nesse caso, numa paisagem que por si só instiga a venda do produto que se pretende... Teria sido esquecido o princípio da isonomia no uso do bem público? Imaginem se todo aquele que pretende empreender um negócio, reivindicar um espaço público para isentar-se dos encargos da locação de um imóvel e demais tributos e taxas pertinentes? Ora... também quero... e por que não?
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