Árvores do amanhã
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No livro intitulado “A Chave para a Teosofia” de Helena Blavatsky a autora faz uma analogia entre os seres humanos e a árvore: “...Uma planta consiste de uma raiz, uma haste e de muitos brotos e folhas. Sendo a humanidade como um todo a haste que cresce da raiz espiritual, então a haste é a unidade da planta. Machuque a haste, e é obvio que todos os brotos e folhas sofrerão. Assim é com a espécie humana.” Sob uma ótica realista, mesmo se todos tivessem a consciência de que a natureza é análoga ao ser humano, com certeza ainda assim a desrespeitaríamos. Infelizmente não atingimos o mínimo que se pretende com a tal “conscientização global”. Em nome de objetivos que poucos visam ao interesse coletivo, muitas árvores, como a retratada acima, “servem” aos seres ditos racionais para atender a interesses mesquinhos e egoístas. Uma árvore comum demora em média de vinte a trinta anos para crescer e proporcionar uma sombra de valor imensurável. Mas quem de fato se importa? Se não preservarmos hoje, quem garantirá o amanhã?
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