Novembro é o mês em que se reverenciam grandes santas. Cada qual, um exemplo a ser seguido por todos os católicos. De acordo com o professor Felipe Aquino, teólogo que apresenta o programa Escola de Fé, na TV Canção Nova (www.cancaonova.com), entre as santas que se destacam estão Santa Gertrudes, Santa Isabel da Hungria, Santa Cecília, Santa Catarina de Alexandria e Santa Catarina Labouré.

Segundo o professor Aquino, Santa Gertrudes (15) tem uma bela história, de quem entrou com apenas cinco anos de idade no Mosteiro de Helfta, na Saxônia, e aos 25 anos teve a primeira das visões que transformaram sua vida. Foi considerada uma das maiores místicas da Idade Média, propagando a celebração litúrgica do Sagrado Coração de Jesus.

No dia 17 homenageamos Santa Isabel da Hungria. Filha do rei daquele país, Isabel se casou com o duque Luís IV, que era bastante piedoso e morreu durante uma Cruzada a caminho da Terra Santa. Com três filhos pequenos, Isabel foi abandonada e entregue à própria sorte pela família do marido. A Corte também hostilizou a viúva de apenas 20 anos de idade. Na miséria, Isabel ainda se ofereceu para ajudar no hospital de leprosos, com heróica caridade. Quando amigos de seu marido retornaram à Alemanha, ficaram indignados com o tratamento inqualificável que aquela moça - que um dia foi princesa e soberana - estava recebendo da Corte. Conseguiram ajudá-la, mas ela morreu aos 24 anos apenas.

Santa Cecília, virgem e mártir, é lembrada no dia 22. Viveu no século III, era nobre e cristã. O pai cedeu sua mão em casamento ao nobre Valeriano. Cecília declarou ao marido que era virgem consagrada a Deus, convertendo a ele e a seu irmão Tibúrcio ao cristianismo. Os três sofreram martírio por sua fé. Santa Cecília tem a glória de se assemelhar a Maria, por terem ambas sido casadas e conservado a virgindade. É invocada como padroeira da música.

No dia 25 homenageamos Santa Catarina de Alexandria, uma das santas mais populares da Igreja. Morreu no Egito, no ano 305. Catarina era uma jovem de grande beleza e sabedoria. Por ser cristã, foi conduzida ao imperador. Lá, teve a coragem de censurá-lo pela atitude de perseguir os cristãos. Mais do que isso, derrubou a crença nos ídolos da época, levando o imperador a convocar 50 dos filósofos mais cultos do Egito para que rebatessem os argumentos da jovem. Vendo que os sábios, além de não conseguirem ir contra as afirmações de Catarina, foram convertidos ao cristianismo, o imperador condenou à morte todos os 50 e sua mestra, que teve o corpo todo dilacerado por rodas com lâminas afiadas.

Já Santa Catarina Labouré é reverenciada no dia 27. Quando jovem e religiosa, Catarina recebeu a visita de Nossa Senhora, que lhe ensinou a devoção à Medalha Milagrosa. "Fazei cunhar uma medalha com este modelo. Todas as pessoas que a usarem, receberão grandes graças, trazendo-a ao pescoço. As graças serão abundantes para as pessoas que a usarem com confiança", prometeu a Santíssima Virgem. Naquela época, Paris foi tomada por uma epidemia de cólera. Mais de 18 mil pessoas morreram em poucas semanas. Quando as primeiras medalhas ficaram prontas e começaram a ser distribuídas entre os flagelados, os primeiros milagres começaram a acontecer. Em poucos anos, tornaram a Medalha Milagrosa mundialmente célebre. Até o ano da morte de Santa Catarina Labouré, em 1876, mais de um bilhão de Medalhas Milagrosas já espalhavam graças pelo mundo. Em 1894, a Santa Igreja instituiu a festa litúrgica de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, a ser celebrada neste mesmo dia 27 de novembro.

Além dessas grandes santas, não poderíamos deixar de lembrar que no dia 30 homenageamos Santo André. Irmão de São Pedro, foi um dos primeiros discípulos de Jesus. Pregou os ensinamentos do Cristo nos Bálcãs, sendo martirizado, crucificado numa cruz em forma de X.