Reprodução

Por contrato, R$ 90.000,00 (noventa mil reais) foram destinados, no final de julho de 2008, pela Fundart - Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, para a reforma de um imóvel que não lhe pertence. Mesmo antes do término do acordo, não se sabe porque, a magnânima Diretoria Executiva da entidade brindou a contratada (Emdurb – Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano) com um “primeiro” termo aditivo de contrato, no valor de R$ 18.035,26 (dezoito mil, trinta e cinco reais e vinte e seis centavos).

De nada adiantam os meus “estrilos” pois muitos, na “era Dudu”, acham esses ajustes perfeitamente normais e como os “fiscais das coisas do povo” nada falam, o “achismo” predomina.

Ontem, li, no “diário oficial”, digo, na página 11 do jornal A Cidade, de 13 de dezembro de 2008, a estranha publicação que reproduzo acima.

A Emdurb está subcontratando, por R$ 56.000,00 (cinqüenta e seis mil reais), a mão-de-obra para pintura do imóvel em questão? Ué! Ela se transformou em uma agenciadora? 62,23% do valor contratado será gasto só com a pintura e ainda por cima dão prazo superior ao que possuem para o término da reforma?

Você também acha tudo isso normal?