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SEÇÃO
Economia e Negócios
17/12/2008 - 11h04
O fim da crise
Claudio Nasajon
 

Milhares de pessoas, de leigos a especialistas, têm ajudado a explicar as causas, e as prováveis conseqüências (negativas), da crise que atinge boa parte do mundo ou, pelo menos, das páginas dos jornais.

Da minha parte, contudo, vejo uma grande oportunidade para as pessoas (seres humanos, não empresas). Tanto empresários que viram o crédito virar fumaça prejudicando seus negócios, quanto os empregados que foram demitidos em nome do "necessário corte de custos", podem aproveitar o momento para dar uma virada positiva em suas vidas pessoais e profissionais.

Uma pequena minoria das pessoas é capaz de tomar a iniciativa no sentido de ousar, sair da zona de conforto, sem estímulo externo. O restante tende a defender o "status quo" e a só aproveitar oportunidades de forma reativa, forçada. Este, portanto, é um bom momento para que um enorme contingente de recursos humanos entre em ação. O empreendedorismo está em alta. O potencial que ele representa para a geração de empregos e para o desenvolvimento da economia (e das pessoas) captou um amplo apoio do governo, que lançou diversos programas de incentivo à atividade empreendedora e apóia a proliferação de fundos de capital empreendedor (também chamado capital de risco). Esta é a hora para iniciar um projeto mais ousado - de vida e de carreira.

As instituições de ensino têm incluído o ensino de empreendedorismo em seus currículos, mas o fato é que muitos desses empreendimentos, em fase de planejamento, precisam de recursos humanos especializados e experientes para decolar. As redes de relacionamentos e a competência profissional já testada, são fatores que muitas vezes completam a estrutura organizacional dessas empresas iniciantes e lhes facilitam o acesso às fontes de capital.

O "fim da crise" para as pessoas que serão, ou já foram, forçadas a sair de seus empregos, portanto, está menos nas mãos dos governos internacionais, ou na estabilidade das bolsas de valores, e mais, muito mais, na forma como encaram as oportunidades que estão surgindo nas Universidades, nas mesas de bar e nos programas de capacitação empreendedora que começam a pipocar em todo o país. O caminho está longe dos classificados de emprego, e mais na direção das pranchetas, ou das idéias, dos empreendedores em potencial.


Nota do Editor: Claudio Nasajon é professor de planejamento de negócios na PUC-Rio e diretor da Nasajon Sistemas (www.nasajon.com.br).

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