Mito ou verdade?
Quem busca seu novo apartamento encontra lançamentos que oferecem bem mais que uma área de lazer comum, mas um verdadeiro condomínio clube, com inúmeras opções de esportes, cultura, saúde, festas, entre outros. Tantas opções encantam crianças e adultos, mas podem ser motivo que cautela para quem tem medo de um valor de condomínio alto. Existe uma crença bastante difundida, mas equivocada, de que a quantidade de itens de lazer encarece muito a taxa condominial. Porém, é preciso observar que existem outros fatores que exercem maior influência no valor, como o número total de apartamentos que rateiam os custos, a eficiência da administração, a forma de contratação de pessoal, entre outros. A inclusão de itens de lazer, assim como sua decoração e mobiliário já são computados no valor do imóvel. Quando forem entregues as chaves, o que o proprietário estará pagando são os gastos com consumo (gás, água e energia), funcionários e manutenção. O custo-benefício de ter uma área de lazer completa acaba sendo positivo, já que a comodidade proporcionada leva vantagem em relação aos preços que seriam dispensados com o lazer fora de casa, como, por exemplo, associando toda a família a um clube esportivo. Confira os fatores que mais influenciam o valor do condomínio: Número de apartamentos A divisão de gastos do condomínio é feita de forma proporcional entre os moradores. Por isto, quanto maior o número de unidades do condomínio, menor deve ficar o valor do condomínio para cada apartamento. Administração A administração do condomínio é composta de um síndico, um subsíndico e um conselho administrativo. São estes personagens que discutirão e cuidarão dos gastos do condomínio. Esta equipe deve ser preparada e estar disposta a participar de reuniões e a responder pelo condomínio. O condomínio pode chamar uma empresa para assessorar e ficar responsável pela parte da administração. As chamadas Administradoras de Condomínio fazem inclusive a parte de contratação de funcionários. Contratação de funcionários A contratação de funcionários pelo próprio condomínio tem custo menor, porém pode oferecer alguns riscos e exige maior dedicação do síndico, pois, além da responsabilidade do condomínio nas contratações, é preciso administrar o pessoal, cuidar das escalas, folgas, férias e eventuais afastamentos imprevistos. Por isso, alguns condomínios terceirizam os funcionários do edifício. Isto geralmente aumenta a despesa condominial, mas pode também ser vantajoso, pois o condomínio não terá vínculos empregatícios com os funcionários. Necessidade de manutenção Os prédios mais antigos tem muitas despesas com manutenção de equipamentos e reformas, fator que encarece o condomínio. Já os prédios mais modernos têm sido melhor planejados para reduzir a necessidade de manutenção, com o uso de materiais mais funcionais e resistentes ao tempo. Consumo Os gastos com a água, gás e energia são os que mais pesam na conta do condomínio, ao lado das despesas dos funcionários. Caberá então a cada proprietário ter o controle e evitar o desperdício. É importante também o síndico manter os moradores orientados sobre possíveis vazamentos e incentivando o condomínio à conscientização ambiental. Vale lembrar que a saúde financeira do condomínio também depende da baixa inadimplência e não apenas da competência do síndico ou da administradora.
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